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terça-feira, julho 27, 2010

Alteração no Ciclo Menstrual de Atletas

Kinoshita A cada dia vemos mais e mais mulheres do mundo todo competindo, se esforçando, se entregando de corpo e alma aos exercícios. Mesmo trazendo benefícios, o esporte por trazer algumas consequências indesejadas para aquelas que fazem dele sua vida ou utilizam como um hobby e ultrapassam as horinhas ideais de treino. "A prática de esportes, se excessiva e em pacientes jovens, pode acarretar amenorréia(parada das menstruações), oligomenorréia (menstruações escassas) e osteoporose, por exemplo. A causa dessa alteração do ciclo menstrual é multifatorial, ou seja, dependente de várias etiologias: estresse (pressão psicológica por resultados) e preocupação excessiva com o peso, o que faz com que as atletas comam menos, às vezes, do que realmente deveriam", explica a ginecologista Gisele Campos, da Clínica Le Corps de Femme, de São Paulo. Além dos problemas hormonais, doenças como depressão, candidíase, fungos e bactérias na vagina - devido ao aumento do calor na região e também aumento de umidade, principalmente nas nadadoras - podem atrapalhar a vida ‘fértil’ dessas esportistas. Tudo isso pode fazer com que as atletas tenham maiores dificuldades para engravidar. Casos como a da levantadora de pesos chilena Elizabeth Poblete são pontuais. Elizabeth recentemente deu à luz - aos seis meses de gestação - a um menino de apenas 1,5kg. Segundo informações da Federação Chilena de Levantamento de Pesos, a esportista não fazia ideia de que estava grávida. Na época, ela afirmou achar que o ganho de peso era somente por conta da mudança de categoria - de 75kg para 85kg. Segundo Gisele, o "tratamento" para evitar esse tipo de caso seria um acompanhamento médico. "As esportistas requererem uma atenção multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas, a própria equipe de treinamento da jovem e a família. O suporte médico, normalmente, é feito à base de hormônios, como a progesterona. Uma leve redução do ritmo de treinamento e discreto aumento de peso, associados à diminuição do nível de stress também são importantíssimos", observa a médica. No caso de Elizabeth e outra tantas atletas, o ideal "é voltar a ter um índice de massa corpórea compatível com o retorno à menstruação e claro, à ovulação, ou induzir a ovulação com medicamentos, caso não ocorra espontaneamente", afirma o ginecologista e obstetra Newton Eduardo Busso, diretor do Projeto Beta de Reprodução Assistida com Responsabilidade Social. Somente assim as chances de gravidez são significativas. A preocupação com essas mulheres é tanta que a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiu projetar um ambulatório especializado nos cuidados ginecológicos com atletas, esclarecendo dúvidas da prática extrema de esportes para as mulheres profissionais ou mesmo as amadoras. Por Priscilla Nery MBPress

Por que a Mulher come Doces durante a Menstruação?

Kinoshita Quando as mulheres menstruam, a taxa de glicose (açucar no sangue) cai muito, e por conta disso precisam repor este açucar. Por isso tem tanta vontade. Além disso, durante a menstruação a taxa de serotonina cai também, é um hormônio, e os chocolates ajudam na reposição, algumas meninas ficam extremamente excitadas nessa época, e a culpa é desse hormônio, pois ele provoca prazer. Respondido? Doces que contenham estimulantes (como cafeína, chocolates, coca-cola) podem "aumentar" as contrações do útero, pela estimulação. Como as cólicas são contrações do útero para expelir o endométrio, esses doces podem aumentar a freqüência dessas contrações, aumentando as cólicas.

terça-feira, julho 20, 2010

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PERDA DE PESO

Kinoshita Treinamento Funcional para perda de peso Treinamento Todos os praticantes de musculação, em algum ponto de seu programa de treinamento, desejam diminuir o percentual de gordura corporal ou perder peso. Isto também pode ser dito para o malhador médio, que apenas deseja "tonificar" algumas áreas, ou para o aluno mais experiente, que está querendo mais definição em algumas áreas para que, assim, complete o físico ideal. Então, como o treinamento funcional ajuda a diminuir a gordura corporal? Iremos analisar a perda de peso advinda de um programa de exercícios funcionais em 3 áreas: 1. Primeiro iremos discutir a importância da massa magra para o aumento do seu metabolismo basal. 2. O segundo ponto será relativo à ativação muscular e a percepção corporal. 3. Finalmente, discutiremos do ponto de vista da eficiência muscular o porquê exercícios funcionais podem ajudar a acelerar a perda de gordura em qualquer programa de treinamento. 1. Metabolismo Basal Existem duas variáveis que determinam quantas calorias o seu corpo irá gastar em um dia: massa magra e nível de atividade diário. Para que você perca peso, a quantidade de calorias consumida deve ser menor que a quantidade de calorias gastas no mesmo período de tempo. Por exemplo, se uma mulher de 40 anos de idade tem um nível de gasto calórico diário por volta de 2.000kcal, deve consumir menos de 2.000kcal por dia para perder peso. Você pode tentar gastar mais calorias aumentando a quantidade de treinamento, que exige em média de 300 a 700 kcal por sessão, significando atingir um mínimo de 5.000 passos a mais do que a média diária caminhando. Ou você pode implementar uma rotina estruturada de exercícios funcionais em seu treino com pesos e maximizar os resultados com menos tempo investido. Ao ativar fibras musculares que antes não eram recrutadas e executando exercícios que envolvem os grandes grupos musculares, você acelerará o ganho de massa magra e, assim, aumentará o gasto calórico diário. Outro benefício reside no fato de que a maioria dos exercícios funcionais são realizados com movimentos instáveis que exigem um maior balanço e equilíbrio corporal e a dinâmica destes exercícios ocasiona um grande' aumento na freqüência cardíaca, facilitando atingir a zona de treinamento cardiovascular. Isto é muito importante; pois você não estará na academia na maior parte do tempo durante a semana e, para maximizar a perda de gordura, precisamos aumentar o metabolismo para que gastemos mais calorias a cada minuto diariamente. Você não perderá o peso que deseja treinando apenas três vezes na semana por 60 minutos. O treinamento funcional vai fazer seu corpo trabalhar a seu favor mesmo quando não está malhando. 2. Ativação Muscular Quanto mais músculos são contraídos em um exercício, mais calorias são gastas, mais peso você levantará e mais resistência muscular terá. O sistema muscular pode se tornar dormente após anos de inatividade e desbalanceamentos posturais. Desta forma, quando você está caminhando para a academia, várias vias de transmissão dos impulsos nervosos estão inativas. Pense um pouco nas aulas de matemática, quando você estava aprendendo geometria e álgebra, alguns problemas pareciam fáceis naquela época pelo fato de estar repetindo constantemente a solução dos mesmos. Pegue as mesmas questões hoje e a maioria de nós irá ter um grande branco tentando solucioná-las. O nosso sistema muscular trabalha da mesma forma. Se você não está praticando os mecanismos posturais apropriados todo o tempo, seus músculos e articulações irão esquecer como devem atuar e compensar os diferentes movimentos. E isto causará reduções na força muscular e aumentará o risco de lesões. O treinamento funcional adota uma abordagem progressiva que primeiramente foca na reeducação neural. Os movimentos iniciais são utilizados para aprimorar a percepção e utilização adequada das musculaturas estabilizadoras. Dar um pequeno passo para trás irá permitir-lhe dar inúmeros passos à frente em seu processo de treinamento. Depois que os músculos estabilizadores são reativados, se tornam assistentes nos mais básicos movimentos, como subir escadas, supinos e agachamentos. 3. Eficiência no Gasto de Calorias Comparemos um supino sentado na máquina com um supino com halteres na swiss ball. O primeiro exercício propicia uma contração isolada dos peitorais, deltóide anterior e tríceps braquial. O assento e encosto da máquina suportam a coluna vertebral e permitem que os músculos estabilizadores da coluna quase que relaxem em sua totalidade. O supino na máquina é um exercício eficiente caso seu objetivo seja apenas e unicamente o de desenvolver força e potência muscular nos peitorais. Durante o supino com halteres na swiss ball, os músculos peitorais, o trÍceps e o deltóide anterior também deverão se contrair para que o movimento de supino seja executado corretamente. Mas, adicionalmente, os estabilizadores das articulações dos ombros deverão ser recrutados para que os halteres sejam equilibrados e estabilizados. Ao mesmo tempo, a posição de ponte, na qual a cabeça e os ombros estão apoiados na swiss ball, irá recrutar os glúteos, posteriores das coxas e todos os músculos estabilizadores da coluna vertebral para que a posição e equilíbrio sejam mantidos estáveis e o movimento ocor¬ra com segurança. EM ALGUNS CASOS, AO UTILIZARMOS UMA VERSÃO FUNCIONAL DE UM EXERCÍCIO TRADICIONAL, TEMOS UM AUMENTO NO GASTO CALÓRICO DE APROXIMADAMENTE 40% SOBRE O GASTO PROPICIADO PELO EXERCÍCIO TRADICIONAL PARA OS MESMOS GRUPOS MUSCULARES. Muitos exercícios funcionais exigem movimentos que envolvem as maiores musculaturas corporais em grandes amplitudes de movimentação. Ao ativar estes grupos musculares, como, por exemplo, as musculaturas das pernas em exercícios para o tronco, você estará obrigando seu organismo a gastar mais energia para executar o movimento. Ao invés de um desenvolvimento máquina sentado, execute um desenvolvimento com halteres após a execução de um "Lunge" e veja como seu corpo começará a "dissolver" aquelas gordurinhas indesejadas. Divertir-se é a coisa mais importante e você conseguirá isto mudando seus treinamentos de tempos em tempos. Fonte: http://www.marombapura.com.br/materias-e-reportagens/131-treinamento/826-treinamento-funcional-para-perda-de-peso.html

DIABETES

Kinoshita Diabetes O que voce gostaria de saber... Descrição O diabetes melito é uma moléstia pela qual os valores de glicose no sangue são elevados, seja porque o corpo não libera insulina - substância encarregada de controlar valores do açúcar no sangue - seja por não ser utilizada de maneira adequada. Existem dois tipos principais de diabetes: o diabetes insulino-dependente (tipo 1) e o diabetes não-insulino-dependente (tipo 2). Causas O diabetes do tipo I é produzida por um dano severo no pâncreas que pode decorrer de diversos fatores (infecção ou deficiência nutricional), mas a causa é a destruição das células que produzem insulina. Sem insulina, a glicose permanece no sangue sem entrar nas células. Para sobreviver, uma pessoa com diabetes tipo I deve receber injeções de insulina periódicas. Esse diabetes é mais freqüente em pessoas menores de 30 anos de idade. O diabetes do tipo II é uma deficiente produção e aproveitamento da insulina produzida pelo pâncreas. É característica de crianças e adolescentes e muito comuns em pacientes idosos. Sintomas Quando aumenta a concentração de açúcar no sangue, a glicose passa para a urina, e os rins produzem mais água para diluí-la. Por conseguinte, elimina-se também grande quantidade de água, que produz a sensação de sede e de fome. Também pode aparecer sonolência, náuseas, cansaço e visão borrada. O diabetes tipo II, em troca, pode não apresentar nenhum sintoma durante um longo tempo. Mas, quando a insuficiência insulínica progride, os sintomas começam a se manifestar. Diagnósticos O diabetes é diagnosticado a partir dos valores elevados de açúcar no sangue. Isso é detectado com uma análise de sangue comum, um exame médico de rotina ou quando o paciente adverte a presença de sintomas ou quanto existem antecedentes familiares da mesma doença. Tratamentos O principal objetivo é regular os valores de açúcar no sangue. Deve-se procurar que fique dentro dos valores normais, a fim de evitar complicações. Deve ser controlado com regularidade o peso, realizar exercícios e manter uma dieta com escassa quantidade de doces. Os diabéticos apresentam tendência a exibirem valores altos de colesterol; por conseguinte deve ser considerado esse fato ao programar uma dieta, limitando a ingestão de gordura saturada. Devem ser realizados controles oculares periódicos, com o fito de controlar os transtornos dos vasos sanguíneos que possam produzir cegueira. fONTE: http://www.saude.com.br/site/doencas.asp?cod_doenca=72 Um dos alimentos que estimula o pâncreas a trabalhar melhor, é o pólen apícola. Procure se informar nos artigos de apicultura.

ANEMIA

Kinoshita Anemia O que você gostaria de saber Descrição É a falta de capacidade da hemácia de fornecer oxigênio suficiente aos tecidos, seja pela redução do seu tamanho, do número ou da quantidade de hemoglobina transportada. Simultaneamente, ocorre um transporte inadequado de dióxido de carbono (substância de detrito do metabolismo celular) dos tecidos até os alvéolos pulmonares. A hemoglobina é uma hemeproteína (proteína unida a um grupo químico de estrutura muito especial denominado heme) encarregada de transportar o oxigênio e o dióxido de carbono. Causas Via de regra, a anemia ocorre por deficiências na formação da hemácia ou eritrócito na medula óssea por excessiva destruição ou perda dos glóbulos vermelhos. Existem 400 tipos de anemia e diversos fatores que a provocam. A produção de glóbulos vermelhos é um processo complexo que requer a presença de fatores nutricionais (vitamina C, B2 e B12, ácido fólico, ferro, cobre, aminoácidos) e hormonais (a eritropoietina, hormônio liberado pelos rins). Quando a dieta de uma pessoa não contém a quantidade suficiente desses nutrientes, a formação de eritrócitos pode diminuir, não só na sua quantidade, mas também no seu tamanho. A deficiência de ferro, que pode ser observada em mulheres em idade fértil com excessiva perda de sangue durante os períodos menstruais, gera glóbulos com menor quantidade de hemoglobina e, por conseguinte, de menor tamanho (anemia ferropênica microcítica). A vitamina B12 é essencial para a formação dos eritrócitos. Apesar de essa vitamina estar presente em diversos alimentos (tais como laticínios e ovos), para que ela possa ser absorvida no intestino deve existir uma substância produzida pelo estômago denominada fator intrínseco. A deficiência genética do fator intrínseco produz a anemia perniciosa; outras moléstias que impedem a correta absorção da vitamina B12 (síndromes da má-absorção, doença de Crohn, etc) geram um tipo de anemia denominada megaloblástica. As hemácias têm uma vida média ativa de 120 dias: após esse tempo, são capturadas por órgãos como o baço, o fígado ou a medula óssea, encarregados de sua destruição. Nas pessoas que sofrem de certas doenças genéticas, os eritrócitos apresentam fragilidade excessiva ou alguma outra alteração que os torna vulneráveis. Quando a medula óssea não é capaz de compensar essa destruição acelerada de glóbulos vermelhos, ocorre uma anemia classificada como hemolítica. As infecções, os fármacos, as deficiências genéticas e as doenças auto-imunes podem produzir anemias hemolíticas. Sintomas Quando a anemia é moderadamente grave, os sinais e sintomas incluem palidez da pele e das mucosas (lábios, conjuntivas, gengivas, etc), fadiga, fraqueza, desmaios, dor de cabeça, dificuldades respiratórias (falta de fôlego), formigamento nos pés e nas mãos e taquicardia. Diagnósticos Um hemograma fornece informação sobre o número de eritrócitos, o seu tamanho e o conteúdo de hemoglobina. Entretanto, a observação no microscópio de uma extensão de sangue permite identificar estruturas anormais na hemácia, que podem indicar o tipo de anemia. Em certas variedades de anemia, como a megaloblástica, também se observa aumento no tamanho dos granulócitos e das plaquetas. Outras determinações que complementam esse estudo são a determinação do ácido fólico, do ferro (e das concentrações de suas proteínas de transporte e armazenamento), do fator intrínseco, da vitamina C, etc. Para diagnosticar outros tipos de anemia, devem ser realizados estudos especiais da estrutura da hemoglobina. Tratamentos Quando a causa é uma deficiência nutricional, a anemia pode se reverter com uma dieta adequada ou com o uso do suplemento necessário. Quando ocorrer uma forte hemorragia, deve-se realizar uma transfusão e localizar sua origem para solucionar o problema. Nos casos provenientes de alterações genéticas, trata-se de evitar a crise de anemia e controlar os sintomas. Fonte: http://www.saude.com.br/site/doencas.asp?cod_doenca=16 Um alimento natural utilizado com muito sucesso para o combate à anemia devido ao seu grande valor nutricional é o pólen apícola, cujo artigo científico se encontra neste blog....

Tabela Calorias Comida Japonesa

Kinoshita Tabela de Calorias Comida japonesa Produtos Kcal. Sushi de salmão 65 Sushi de atum 45 Sushi de atum gordo 72 Sushi de pargo 43 Sashimi de salmão 211 (100g) Sashimi de atum 146 Tainha 173 Namorado 86,6 Tekka maki (atum) 25 Tekka maki (pepino) 17 Kani maki (kani-kama) 20 Califórnia 33 Tempura maki 45 Filadélfia 51 Shitake 25 (100g) Missoshiru 199 (100ml) Shoyo 134 (100ml) Sakê 133 (100ml) Fonte: http://www.saude.com.br/site/tabeladecalorias/032_comida_japonesa.asp

DOR LOMBAR

Kinoshita DOR LOMBAR Sinônimos: Lombalgia, doença postural da coluna vertebral Oitenta por cento dos seres humanos sentem dor lombar (lombalgia) em algum momento de suas vidas. Uma proporção menor tem dor cervical (pescoço) e na nuca, sendo que outros sentem dorsalgia. A maioria destas pessoas pode manter suas atividades habituais, mas as cumprirão com períodos de desconforto ou dor. Cerca de 30% desse grupo faltará ao trabalho devido à lombalgia. Quais as causas de lombalgia? Na grande maioria das vezes, a dor se relaciona com problemas mecânicos da coluna vertebral, isto é, com defeitos na sua função. O tratamento principal é normalizar a função, isso podendo ser obtido com exercícios e outros cuidados posturais. Outras causas são também freqüentes: Osteoartrite (artrose) das articulações intervertebrais e Desestruturação do disco intervertebral (discopatia degenerativa) Menos encontradas: Espondilolistese, Sacralização da apófise transversa da 5a vértebra lombar uni ou bilateral, Síndrome do músculo piriforme e Doenças das articulações sacro-ilíacas Este capítulo é dedicado à postura, porque prevenção ou correção de má postura previne, melhora ou corrige a maioria dos problemas que levam a lombalgia. O que é postura? Postura é a posição do corpo. Boa postura pode ser definida como o arranjo harmônico das partes constituintes do corpo, tanto em posição estática (parado) como em diferentes situações dinâmicas (movimento e força). Quando se fala em coluna, postura é a coluna vertebral ereta estática (parado na posição de pé). A posição ereta é obtida através dos tecidos moles da coluna vertebral: músculos, ligamentos e cápsulas articulares. Boa postura é o resultado da capacidade que ligamentos, cápsulas e tônus muscular têm de suportar o corpo ereto, permitindo sua permanência em uma mesma posição por períodos prolongados sem desconforto. Uma postura aceitável também deve ser esteticamente apreciável. Portanto, quando alguém cansa em uma fila de cinema, sente desconforto ou dor, se fica muito tempo assistindo TV, ou precisa sair cedo da cama no domingo porque doem as costas, há sintomas de doença postural da coluna vertebral. Desse modo, o exame postural é a avaliação da posição da coluna vertebral, das relações das suas curvaturas entre si e dos elementos envolvidos na sua harmonia ou desequilíbrio. O exame postural é parte da avaliação física do aparelho locomotor e deve ser complementado pelo estudo cinético (movimentos) da coluna vertebral para adequada interpretação funcional das queixas ou achados eventualmente encontrados. O que é a coluna vertebral? Como ela funciona? A coluna vertebral é um conjunto de vértebras e discos sobrepostos. Duas vértebras separadas por um disco intervertebral formam uma unidade. O segmento anterior da unidade funcional está preparado para suportar peso, absorver choque e ter flexibilidade. No segmento posterior localizam-se as estruturas nervosas (medula e raízes nervosas) e um par de articulações que orientam os movimentos de cada unidade. Completam os constituintes da coluna ligamentos que têm função de sustentação e músculos. A coluna vertebral estática Vista de lado, a coluna vertebral tem quatro curvas fisiológicas: as lordoses cervical e lombar e as cifoses dorsal e sacra. Ela é sustentada pelo sacro, que se situa entre os ilíacos. A última vértebra lombar e a primeira vértebra sacra assumem um ângulo fisiológico que orienta a posição da coluna vertebral . O ângulo lombo-sacro é determinado pelo desenho de uma linha paralela à superfície superior do sacro dirigida a uma linha horizontal e mede ao redor de 30 graus. Ele depende da posição da pelve a qual, por sua vez, é equilibrada centralmente em um eixo transverso que se situa entre as articulações coxo-femurais (coxas com a bacia). Qualquer movimento rotatório da bacia modifica o ângulo lombo-sacro. A inclinação anterior (elevação da região anterior da bacia) o diminui e o movimento inverso, inclinação posterior, posiciona o sacro em direção horizontal, aumentando o ângulo lombo-sacro e a lordose lombar. A posição da bacia se mantém por meio de controle ligamentar das articulações coxo-femurais. Em bipedestação, a extensão das articulações coxo-femurais é limitada à posição neutra pelos ligamentos ileopectíneos, que são espessamentos dos tecidos capsulares anteriores das articulações coxo-femurais. A pelve também é sustentada pelo tensor da fascia lata, que reforça a posição dos quadris e evita hiperextensão dos joelhos; essa fascia tem sua inserção proximal na crista ilíaca e distal no trato ileotibial na face lateral do joelho. A sustentação dos membros inferiores se faz, nos joelhos, por meio da cápsula articular posterior e ligamentos, não havendo necessidade de contração dos quadríceps. Há pequena contratura da musculatura da panturrilha dispendendo mínima energia. Pode-se observar, então, que a manutenção da postura ereta é essencialmente relacionada aos ligamentos com mínimo gasto de energia. Vista de frente, a coluna vertebral normal não deve ter desvios laterais ou esses devem ser mínimos. Isso requer um sacro adequadamente alinhado, isso é, horizontalizado. O que determina a horizontalização do sacro é a igualdade de comprimentos dos membros inferiores. Assimetria de desenvolvimento da pelve também é causa de desvio do sacro, apesar de rara. Em ambas as situações, haverá diminuição da altura da bacia no lado afetado e o sacro ficará inclinado e, conseqüentemente, haverá uma atitude escoliótica (não é escoliose verdadeira) secundária com assimetria e sobrecarga nas articulações entre as vértebras. Se a escoliose não for corrigida, desenvolvem-se alterações estruturais nas facetas articulares e nos discos intervertebrais devido a sobrecarga assimétrica. O desequilíbrio funcional da coluna vertebral. O equilíbrio da coluna vertebral deve ser mantido contra a gravidade, usando-se um mínimo de energia e provocando o menor desgaste possível. A fim de minimizar o consumo de energia, os músculos não participam de modo importante dessa função, cabendo aos ligamentos e cápsulas a principal ação de sustentação. Quando a tensão sobre os ligamentos excede limites fisiológicos ocorre contratura muscular isométrica reflexa (os músculos ficam contraídos sem movimentar-se) protegendo-os de mais alongamento. A contratura muscular sustentada leva a fadiga e conseqüente incapacidade de proteção ao alongamento excessivo. Numa primeira fase de sobrecarga postural, os pacientes referem desconforto e fadiga, sendo a dor de partes moles um evento posterior. São numerosos os fatores envolvidos no que se pode denominar doença postural da coluna vertebral. Entretanto, quatro são predominantes na sua influência e freqüência: Hiperlordose lombar (lordose é a posição côncava; hiperlordose é excesso de concavidade). Postura esteticamente normal, mas musculatura despreparada e/ou insuficiente flexibilidade dos tecidos moles Anomalias estruturais congênitas ou adquiridas (neurológicas, musculares, esqueléticas, ligamentares). Posturas adquiridas por mau hábito ou treinamento inadequado durante os anos de desenvolvimento. 1. Hiperlordose lombar A grande maioria das pessoas com dor lombar estática possuem hiperlordose. São exemplos de posturas hiperlordóticas transitórias que podem provocar dor: gravidez, Dormir de barriga para baixo em colchão mole, Usar calçados com saltos altos (projeta o corpo para frente e obriga a postura hiperlordótica para reequilibrá-lo) Sentar-se em cadeiras sem encosto adequado Nessas situações, desfazendo-se a lordose excessiva, a dor alivia ou desaparece. Os mecanismos que levariam esses pacientes a sofrer dor poderiam ser entendidos por: As facetas articulares se aproximam e a compressão excessiva levaria a dor; Os orifícios intervertebrais têm seu diâmetro diminuído e as raízes nervosas sensitivas que se dirigem aos músculos, articulações e ligamentos são comprimidos; O disco faz protrusão posterior, pressionando o ligamento longitudinal posterior e irritando terminações nervosas. Os estímulos transmitidos pelas fibras sensitivas iniciam uma reação reflexa que leva à contratura muscular excessiva a qual tem a intenção de proteger a unidade funcional comprometida. Porém, a contração muscular sustentada torna-se um novo local de dor e, complicando mais ainda, a contração intensa também comprime os tecidos injuriados, fechando um círculo vicioso dor-contratura-dor. Esse modelo conceitual de dor lombar relacionada com hiperlordose tem sido aceito por mais de cem anos. Entretanto, ocasionalmente, a patogênese da lombalgia seria a permanência em flexão lombar por tempo prolongado, como ocorre com o homem moderno que gasta a maior parte do tempo sentado. Nessa posição, os tecidos posteriores são alongados em excesso e permitem que o disco intervertebral seja empurrado para trás. O tratamento, nesses casos, é promover exercícios que fortaleçam os músculos extensores, recriando a lordose anatômica. Cabe ao médico determinar se os sintomas do paciente se devem a hiperextensão ou hiperflexão. Provocar a dor ao reproduzir a posição anormal esclarece a fisiopatogenia de cada situação em particular. 2. Doença postural relacionada com músculos fracos e/ou rigidez músculo-ligamentar Uma situação muito freqüente como causa de lombalgia é coluna vertebral normal, mas músculos abdominais fracos. São necessários músculos abdominais potentes para sustentar a pressão exercida pela cavidade abdominal e, também, equilibrar as forças dos músculos eretores da coluna; caso contrário, haverá tendência crescente em aumentar a lordose lombar. Outra condição freqüente e importante (e muitas vezes não identificada) de lombalgia é a falta de flexibilidade dos músculos e ligamentos posteriores da coluna lombar, das coxas e das pernas. A coluna lombar flexiona 45 graus. Para uma flexão adequada, os músculos eretores, suas fáscias e os ligamentos longitudinais devem ser suficientemente extensíveis. Após os 45 graus de flexão da coluna lombar, o restante do movimento do tronco se faz através da flexão da pelve. A rotação anterior da pelve é feita ao redor das articulações coxo-femurais e é limitada pelo comprimento e grau de alongamento dos músculos posteriores das coxas e pernas. Se os tecidos não têm ou não estão com flexibilidade suficiente, a tentativa de atingir a amplitude máxima provocará dor devido ao alongamento excessivo e, eventualmente, dano estrutural. 3. Anomalias estruturais congênitas ou adquiridas Ao se avaliar a coluna vertebral ereta, devem ser procurados defeitos nos membros inferiores ou na própria coluna. Há várias causas de assimetria de comprimento de membros inferiores. Diferença de até 1 cm é considerada normal e só deve ser valorizada se não se encontrar nenhuma outra causa para dor ou desconforto interpretada como de origem postural. Causas de encurtamento de membro inferior Hipoplasia congênita Poliomielite Pós-fratura Genuvalgo ou varo assimétrico Genurecurvatum assimétrico Contratura assimétrica da panturrilha com pé eqüino Dispraise de quadrilles Coxartrose 4. Posturas adquiridas por mau hábito ou durante os anos de desenvolvimento A influência dos padrões culturais, sociais, profissionais, hábitos, treinamento e psiquismo sobre a postura são importantes e muito numerosos, sendo, muitas vezes, difícil identificá-los. A associação de fatores, inclusive com os estruturais, complica mais ainda o problema. Devem ser mencionados os gestos profissionais assumidos tanto na posição de pé como sentada, os diferentes modelos de assentos que provocam sobrecargas e alongamentos excessivos e os diferentes modos de sentar, inclusive no chão, influenciados por razões culturais incluindo as religiosas. O psiquismo contribui de modo importante sobre a postura. A postura é a linguagem do corpo. Em parte, nós nos movemos e paramos como nos sentimos. Os indivíduos deprimidos mantêm-se numa posição "caída", com o tronco curvado e os ombros projetados para frente, assemelhando-se a uma pessoa muito cansada. Essa postura leva a estiramento anormal de ligamentos e dor, tornando-se muito fatigante, pois mantê-la leva à sobrecarga dos músculos extensores, adicionando um cansaço fisiológico à sensação psicológica preexistente. Dor é uma sensação psicológica. Ela é sentida por alguém que posteriormente a descreverá, aí colocando sua reação à dor e sua interpretação do significado de seu sofrimento. Um observador experiente deve saber discernir entre o que podemos chamar de dor física e amplificação da dor que se observa em pacientes com severos distúrbios emocionais. Também os indivíduos hipercinéticos, devido à agressividade, e os ansiosos, que se mantêm persistentemente tensos, demonstram seus sentimentos na postura. Sua posição é de desequilíbrio, ficando o tronco anteriormente ao centro de gravidade e todos os músculos num constante estado de contração sustentada. É comum encontrar meninas adolescentes com alta estatura que tentam diminuí-la curvando o dorso (dorso curvo da adolescente). Também podem modificar sua postura as adolescentes com seios volumosos e os de baixa estatura. A prática de esportes durante os anos de desenvolvimento pode levar a assimetria corporal, como acontece em jogadores de basquete e tênis. Também entre crianças e adolescentes os distúrbios psíquicos colaboram de modo importante para atitudes posturais inadequadas. Todos os padrões de postura adquiridas no período de crescimento podem se perpetuar e tornarem-se problemas na fase adulta. Os tecidos desenvolvem-se de acordo com os estímulos ocorridos e podem terminar seu crescimento de modo defeituoso. Dr. Mauro W. Keiserman (Site ABC da Saúde) Para aumento da resistência às dores crônicas, é muito aconselhado o consumo de pólen apícola, confira artigos neste blog.

OBESIDADE

Kinoshita OBESIDADE Sinônimos e Nomes populares: Excesso de peso corporal, aumento do peso corporal; aumento de gordura, gordura. O que é? Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo. Como se desenvolve ou se adquire? Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente socioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição. A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores. Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingestão alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingestão. O aumento da ingestão pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingestão calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais. O que se sente? O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal. Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela. A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser: Doenças Hipertensão arterial Doenças cardiovasculares Doenças cérebro-vasculares Diabetes Mellitus tipo II Câncer Osteoartrite Coledocolitíase Distúrbios Distúrbios lipídicos Hipercolesterolemia Diminuição de HDL ("colesterol bom") Aumento da insulina Intolerância à glicose Distúrbios menstruais/Infertilidade Apnéia do sono Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida (ver a seguir). Como o médico faz o diagnóstico? A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) (ver item Avaliação Corporal, nesse site). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir: IMC ( kg/m2) 18 a 24,9 25 a 29,9 30 a 34,9 35 a 39,9 40 ou mais Grau de Risco Peso saudável Moderado Alto Muito Alto Extremo Tipo de obesidade Ausente Sobrepeso ( Pré-Obesidade ) Obesidade Grau I Obesidade Grau II Obesidade Grau III ("Mórbida") Conforme pode ser observado, o peso normal, no indivíduo adulto, com mais de 20 anos de idade, varia conforme sua altura, o que faz com que possamos também estabelecer os limites inferiores e superiores de peso corporal para as diversas alturas conforme a seguinte tabela : Altura (cm) Peso Inferior (kg) Peso Superior (kg) 145 38 52 150 41 56 155 44 60 160 47 64 165 50 68 170 53 72 175 56 77 180 59 81 185 62 85 190 65 91 A obesidade apresenta ainda algumas características que são importantes para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento corporal no qual há predominância da deposição gordurosa, sendo classificada em: Obesidade Difusa ou Generalizada Obesidade Andróide ou Troncular (ou Centrípeta), na qual o paciente apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica) Obesidade Ginecóide, na qual a deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes. Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma geral se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-Quadril seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples medida da circunferência abdominal também já é considerada um indicador do risco de complicações da obesidade, sendo definida de acordo com o sexo do paciente: Risco Aumentado Risco Muito Aumentado Homem 94 cm 102 cm Mulher 80 cm 88 cm A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de pregas cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de equipamentos como a Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o Ultrassom e a Ressonância Magnética. Essas técnicas são úteis apenas em alguns casos, nos quais se pretende determinar com mais detalhe a constituição corporal. Na criança e no adolescente, os critérios diagnósticos dependem da comparação do peso do paciente com curvas padronizadas, em que estão expressos os valores normais de peso e altura para a idade exata do paciente. De acordo com suas causas, a obesidade pode ainda ser classificada conforme a tabela a seguir. Classificação da Obesidade de Acordo com suas Causas: Obesidade por Distúrbio Nutricional Dietas ricas em gorduras Dietas de lancherias Obesidade por Inatividade Física Sedentarismo Incapacidade obrigatória Idade avançada Obesidade Secundária a Alterações Endócrinas Síndromes hipotalâmicas Síndrome de Cushing Hipotireoidismo Ovários Policísticos Pseudohipaparatireoidismo Hipogonadismo Déficit de hormônio de crescimento Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insulina Obesidades Secundárias Sedentarismo Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos tricíclicos, lítio, fenotiazinas, ciproheptadina, medroxiprogesterona Cirurgia hipotalâmica Obesidades de Causa Genética Autossômica recessiva Ligada ao cromossomo X Cromossômicas (Prader-Willi) Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl Cabe salientar ainda que a avaliação médica do paciente obeso deve incluir uma história e um exame clínico detalhados e, de acordo com essa avaliação, o médico irá investigar ou não as diversas causas do distúrbio. Assim, serão necessários exames específicos para cada uma das situações. Se o paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder a uma avaliação laboratorial mínima, incluindo hemograma, creatinina, glicemia de jejum, ácido úrico, colesterol total e HDL, triglicerídeos e exame comum de urina. Na eventual presença de hipertensão arterial ou suspeita de doença cardiovascular associada, poderão ser realizados também exames específicos (Rx de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico) que serão úteis principalmente pela perspectiva futura de recomendação de exercício para o paciente. A partir dessa abordagem inicial, poderá ser identificada também uma situação na qual o excesso de peso apresenta importante componente comportamental, podendo ser necessária a avaliação e o tratamento psiquiátrico. A partir das diversas considerações acima apresentadas, julgamos importante salientar que um paciente obeso, antes de iniciar qualquer medida de tratamento, deve realizar uma consulta médica no sentido de esclarecer todos os detalhes referentes ao seu diagnóstico e as diversas repercussões do seu distúrbio. Como se trata? O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio. Reeducação Alimentar Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingestão calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso. Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental. Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas. Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas. Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos. Exercício É importante considerar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico. O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se incluem: A diminuição do apetite, O aumento da ação da insulina, A melhora do perfil de gorduras, A melhora da sensação de bem-estar e auto-estima O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" do paciente. Drogas A utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente obeso deve ser realizada com cuidado, não sendo em geral o aspecto mais importante das medidas empregadas. Devem ser preferidos também medicamentos de marca comercial conhecida. Cada medicamento específico, dependendo de sua composição farmacológica, apresenta diversos efeitos colaterais, alguns deles bastante graves como arritmias cardíacas, surtos psicóticos e dependência química. Por essa razão devem ser utilizados apenas em situações especiais de acordo com o julgamento criterioso do médico assistente. No que se refere ao tratamento medicamentoso da obesidade, é importante salientar que o uso de uma série de substâncias não apresenta respaldo científico. Entre elas se incluem os diuréticos, os laxantes, os estimulantes, os sedativos e uma série de outros produtos freqüentemente recomendados como "fórmulas para emagrecimento". Essa estratégia, além de perigosa, não traz benefícios a longo prazo, fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais peso do que o seu inicial. Como se previne? Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem a atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente. Dr. Mauro Antonio Czepielewski (Site ABC da Saúde)

DISFUNÇÃO SEXUAL OU DESEJO SEXUAL HIPOATIVO

Kinoshita DISFUNÇÃO DO DESEJO SEXUAL FEMININO DESEJO SEXUAL HIPOATIVO "Sinto-me cobrada na cama. Finjo prazer ou me queixo de dor de cabeça." Cada vez mais as mulheres procuram ajuda quando sentem-se desmotivadas sexualmente. Buscam apoio em amigas, profissionais da área de saúde, como psiquiatras, psicólogos ou mesmo ginecologistas. Raramente abrem-se com seus parceiros por se sentirem ameaçadas na estabilidade de seus relacionamentos. Muitas vezes, adotam a velha postura de "luta ou fuga". Ou seja, ou combatem o seu problema insistindo na relação sexual, mesmo não prazerosa, fingindo deleite e orgasmo, (o que deixa o parceiro de fora da realidade e excluído como apoio), ou fogem do contato sexual como o "diabo foge da cruz", queixando-se de dores de cabeça, cansaço e irritação, (evitando o apoio do parceiro, que geralmente sente-se rejeitado). Muitas vezes o problema é deslocado para o companheiro, encarado como o "inimigo", responsável pela perda do desejo. A depressão é uma conseqüência freqüente e o desajuste conjugal é o passo seguinte. Mas o que é isso? Chamamos de Desejo Sexual Hipoativo (DSH) a esse transtorno sexual que acomete, em média, 35% da população brasileira. Caracteriza-se por uma diminuição ou ausência completa de fantasias eróticas e de desejo de ter atividade sexual. Há dificuldades no envolvimento com o parceiro, pois este queixa-se de falta de intimidade ou reciprocidade. E diminui por quê? Vários fatores podem determinar o DSH. Dentre os fatores orgânicos, devemos dar atenção a desequilíbrios hormonais. O aumento de prolactina, a diminuição de testosterona ou de estrogênio, podem causar uma baixa importante da motivação sexual. Várias medicações já estão disponíveis para lidar com esses problemas, como os hormônios de reposição ou drogas que restituem o equilíbrio hormonal. Quando há infecções na vagina ou nódulos, a melhora destes quadros, com tratamento apropriado (antibióticos, analgésicos, lubrificantes, tratamento cirúrgico), restaura o desejo sexual. Outro grande fator de diminuição do desejo é a depressão. Quadros de intensa tristeza e sentimentos de menosvalia acabam com o apetite sexual. O tratamento desses transtornos com antidepressivos pode restaurar o prévio desejo sexual. Infelizmente, grande parte dessas medicações pode provocar efeitos colaterais sexuais a curto e a longo prazo, como diminuição do desejo, impotência, retardo da ejaculação e anorgasmia. Por essa razão, o tratamento de depressão deve ser ministrado e acompanhado pelo psiquiatra. Existem algumas medicações que podem ser prescritas como "antídotos" para esses efeitos colaterais sexuais. Dessa forma, a pessoa pode se beneficiar do tratamento para depressão, sem prejudicar sua vida sexual. Os fatores sociais e psicológicos têm muito peso no Desejo Sexual Hipoativo. A forma de criação das mulheres nos países ocidentais, com muita repressão e influências culturais negativas no que tange à sexualidade, trouxe profundas conseqüências para a vida sentimental e sexual feminina. A mulher não é tão estimulada a se ver, a se tocar e a se conhecer sexualmente quando comparada ao homem. Educava-se para não permitir que a sexualidade feminina viesse à tona. Após a revolução sexual dos anos 60, houve uma tentativa de inversão desses valores. No entanto, busca-se ainda hoje um meio termo, um equilíbrio para a real identidade feminina. É comum o conflito entre ser uma mulher maternal e também sexual, como se fossem funções incompatíveis. As queixas de baixa libido e depressão não são raras após o parto. O casal pode começar a se desajustar mesmo durante a gravidez. A mulher passa a se ver e a ser vista como um ser idolatrado, puro, destituído de atrativos sexuais. Passa a negar o lado sexual em prol de ser mãe. Situações traumáticas de abuso sexual, mensagens anti-sexuais durante a infância, culpas, comportamento sedutor por parte dos pais, dificuldade em unir amor com sexo em si mesma (esposa X prostituta), raivas entre o casal e competição temida com o pai ou mãe, entre outras, são fontes de baixa libido nas mulheres. Possíveis soluções: O DSH é uma das disfunções mais difíceis de se tratar, pois geralmente acomete o indivíduo por longos anos, dado que as pessoas resistem muito em procurar ajuda. É freqüentemente originado por fatores psicossociais, sendo os raros casos de organicidade encaminhados para especialistas. Grande parte das mulheres pode beneficiar-se de reeducação sexual, visando a informação e a permissão sexual. Ou seja, muitas mulheres não aprenderam a se aceitar sexualmente e a se conhecer, devendo passar por um processo de reeducação sexual a nível de consultório. É o que chamamos de terapia cognitivo-comportamental. Outras apresentam problemas mais profundos de auto-estima, de culpas e de repressões. Para esses casos, a psicoterapia de orientação analítica e/ou o psicodrama podem ajudar significativamente. Não deixe de procurar ajuda. Busque uma alternativa para sua saúde sexual! Dra. Luciana Parisotto (Site ABC da Saúde). O pólen apícola é um complemento alimentar forte e natural, não possui contra-indicações, exceto para alérgicos ao pólen. O pólen apícola possui grande poder de aumento no desejo sexual. Consulte nossos artigos.

CÂNCER DA PRÓSTATA

Kinoshita DETECÇÃO PRECOCE PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA Sinônimos: Exame Preventivo de Câncer de Próstata O que é detecção precoce ou screening de um tipo de câncer? Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual grupo de pessoas corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras. A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer e com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida. Qual é o teste que diagnostica precocemente o câncer de próstata? A próstata é uma glândula masculina que se localiza entre a bexiga e o reto. Essa glândula participa da produção do sêmen, líquido que carrega os espermatozóides produzidos no testículo. Ela envolve a uretra e seu tamanho normal é de uma azeitona. Essa glândula é composta por vários tipos de células, mas o câncer mais conhecido como câncer de próstata é aquele do tipo adenocarcinoma. Não se sabe qual o mecanismo que leva as células glandulares da próstata a sofrerem uma malignização e, apesar de se ter lesões precoces reconhecíveis, como a neoplasia intracelular de próstata, lesões benignas precursoras não são comumente identificáveis. Os exames realizados para se detectar, precocemente ou não, esse tipo de câncer, são: O toque retal O exame de ultra-sonografia transretal O exame de PSA (antígeno prostático-específico). Como o médico faz esse exame? O exame de toque retal é aquele em que um médico especialista ou profissional treinado introduz o dedo indicador recoberto por uma luva no ânus do paciente a fim de palpar a porção anterior do reto, região em que se localiza a próstata. Se há um aumento da glândula ou a presença de endurecimento ou nódulos, o examinador pode definir aonde se localiza essa alteração e recomendar outros exames diagnósticos mais detalhados para se descartar ou não a possibilidade de uma alteração neoplásica. O exame de ultra-sonografia ou ecografia transretal é o exame em que um transdutor (aparelho que emite uma onda sonora e o seu eco é captado pelo mesmo aparelho para gerar uma imagem na tela de um monitor) é introduzido no reto do paciente através do ânus, e assim, de modo semelhante ao exame do toque retal, a próstata e as outras estruturas do assoalho pélvico são visualizados para se detectar alterações de tamanho ou forma. O PSA, ou Antígeno Prostático-Específico, é um exame de sangue que mede níveis de uma substância relacionada a alterações presentes na próstata. Na maioria das vezes, quando muito aumentado, significa que houve uma alteração maligna das células dessa glândula. Porém, quando os níveis estão levemente aumentados, pode ser devido a qualquer outra alteração da próstata, inclusive um toque retal recente. Por outro lado, alguns pacientes com câncer de próstata não tem esse exame alterado. Durante muitos anos, o único exame realizado para detectar alterações na próstata foi o toque retal. Desta época, sabe-se que é um exame relativamente fácil de ser feito, sem grandes complicações ou efeitos colaterais associados. Sabe-se também que esse exame é capaz de diagnosticar esse tipo de câncer na sua fase bem inicial, quando feito regularmente. Porém, nenhum estudo demonstrou que fazer esse exame anualmente ou duas vezes por ano diminui a chance de morrer por esse tipo de câncer. Ou seja, o fato de se aumentar o número de pacientes que se diagnostica o câncer na sua fase inicial não significa necessariamente que o conjunto de homens que terão esse tipo de câncer vão ter uma evolução melhor do que teriam, morrendo menos por causa desse tipo de tumor. No final da década de 80, o uso de ultra-sonografia transretal e exame de PSA começou a crescer. E o número de diagnóstico desse tipo de câncer também cresceu. Após algum tempo, notou-se que uma série desses tumores eram tumores na sua fase inicial os quais, fossem tratados ou não, não necessariamente significava que teriam uma melhor evolução. Concluiu-se daí que estes exames diagnosticavam muitos tumores que, se não tivessem sido diagnosticados por este método de screening, talvez nunca se transformassem na doença propriamente dita. Poderiam na verdade estar transformando uma pessoa saudável em uma "pessoa saudável com diagnóstico de câncer", com todo o peso que isto pode trazer. Inclusive, estudos post-mortem (necrópsias) mostram que até 45% dos homens acima de 45 anos podem ter esse resultado sem nunca ter sido diagnosticado em vida. A utilização de dois ou mais exames de detecção precoce associados parece aumentar a capacidade desses exames identificarem aqueles casos de câncer que podem evoluir desfavoravelmente. Grandes estudos estão sendo realizados na Europa e nos Estados Unidos para se desenvolver exames mais específicos para esse tipo de câncer e também uma estratégia de detecção precoce que realmente diminua a mortalidade pelo tumor de próstata. Atualmente, recomenda-se que homens com fatores de risco definidos para esta neoplasia ou que apresentem sintomas devam fazer exames de toque retal regularmente e exame de PSA e ultra-sonografia transretal conforme indicação de seu médico assistente, pelo menos dos 50 aos 75 anos. Quais os fatores de risco mais comuns associados ao câncer de próstata? Idade: Câncer de próstata é muito raro em homens de menos de 50 anos, porém após essa época, a chance de desenvolvê-lo aumenta com a idade indefinidamente de forma linear. Raça: Esse tipo de câncer parece ser mais comum em homens negros, mesmo quando a possibilidade de fazer o diagnóstico é comparável. Homens negros americanos, aonde essa relação entre raça e câncer de próstata foi mais estudada, também morrem mais por esse tipo de câncer do que homens brancos. História familiar: Ter tido um familiar próximo, como pai, irmão ou filho com esse tipo de câncer, aumenta a chance de uma pessoa desenvolver câncer de próstata. Dieta: Consumo excessivo de álcool, dieta com pouca fibra e poucas fontes de vitaminas também são fatores de risco para esse tipo de câncer. Perguntas que você pode fazer ao seu médico Faço xixi várias vezes de noite. Será que tenho que fazer um exame para saber se tenho câncer na próstata? Meu marido teve câncer de próstata, mas continuamos a ter relações sexuais. Eu posso "pegar" o câncer dele? Dra. Alice de Medeiros Zelmanoxicz (Site ABC da Saúde). Para prevenção e tratamento é indicado o consumo de pólen apícola por pelo menos 6 meses, a próstata voltará ao seu tamanho normal e rosada novamente.

CISTOS DE OVÁRIO

Kinoshita CISTOS DE OVÁRIO O que é? Os ovários são dois órgãos que estão situados um de cada lado do útero. Eles produzem hormônios femininos (estrogênio, progesterona, outros) e os óvulos. Tumorações chamadas cistos podem ocorrer nos ovários. Cistos são saculações preenchidas com material líquido ou semi-sólido. Como se desenvolve? São freqüentemente encontrados em mulheres em idade reprodutiva. As mulheres mais propensas a formação de cistos são aquelas com idade entre os 20 e 35 anos, as portadoras de endometriose ou com doença inflamatória pélvica. Usar hormônios não causa cistos. O que se sente? Na maioria das vezes os cistos ovarianos são indolores e não causam sintomas a menos que ocorra sangramento por ruptura ou torção do cisto causando dor abdominal aguda severa. Como o médico faz o diagnóstico? Os cistos de ovário podem ser descobertos em um exame pélvico de rotina ou ecografia. Alguns exames laboratoriais podem ser necessários para avaliação dependendo dos sintomas encontrados. Como se trata? O tratamento pode ser expectante naqueles cistos que, por suas características, desaparecerão espontaneamente, ou cirúrgico, geralmente através de laparoscopia e vai depender do tamanho, das características e tipo do cisto e da idade da paciente. Devemos avaliar cuidadosamente, principalmente as meninas antes da primeira menstruação as e nas mulheres após a menopausa pós- menopausa. Dra. Helena Von Eye Corleta (Site ABC da Saúde).

CIRROSE

CIRROSE O que é? A cirrose é uma doença difusa do fígado, que altera as funções das suas células e dos sistemas de canais biliares e sanguíneos. É o resultado de diversos processos, entre os quais, a morte de células do fígado e a produção de um tecido fibroso não funcionante. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do fígado. Como se adquire e como se desenvolve? Após períodos variáveis de tempo, indivíduos com inflamações crônicas do fígado estão sujeitos a desenvolverem cirrose. Não é possível prever quais as pessoas com doença de fígado que terão cirrose. As causas mais comuns são: As hepatites crônicas pelos vírus B e C O alcoolismo Outras causas menos comuns são: As hepatites por medicamentos; Hepatite Autoimune; Esteatohepatite não-alcoólica (NASH); Doenças genéticas (Hemocromatose, Doença de Wilson); A cirrose biliar primária ou secundária (dificuldade crônica, sem causa definida, do fluxo de bile desde o interior do fígado ou, eventualmente, após cirurgias complicadas da vesícula, das vias biliares ou do fígado). Em recém-nascidos, a atresia de vias biliares (uma malformação dos canais que conduzem a bile do fígado ao intestino) é importante causa da rápida instalação de cirrose no bebê, situação curável apenas por cirurgia precoce ou transplante hepático. O que se sente? A doença se desenvolve lentamente e nada pode ser percebido por muitos anos. A cirrose por si mesma dificilmente causa sintomas em seu início, porém, com a evolução para estágios mais avançados, o insuficiente funcionamento do fígado leva ao aparecimento de diversas manifestações. Dependendo do paciente e da causa da cirrose poderão ser predominantes sintomas de um ou mais grupos. As alterações relacionadas aos hormônios são: Perda de interesse sexual; Impotência; Esterilidade; Parada das menstruações; Aumento das mamas dos homens; Perda de pelos. As alterações relacionadas aos hormônios são: Perda de interesse sexual; Impotência; Esterilidade; Parada das menstruações; Aumento das mamas dos homens; Perda de pêlos. As alterações relacionadas à circulação do sangue no fígado (hipertensão da veia porta) levam a: Aumento do baço Varizes do esôfago e estômago com risco de hemorragias graves (vômito ou fezes com sangue) Ascite (barriga d'água) Devido à incapacidade do trabalho da célula hepática, acumula-se bile no sangue, surgindo a icterícia (amarelão), que pode estar associada à coceira no corpo. Muitas outras alterações podem ocorrer, tais como: Inchaço nas pernas; Desnutrição (emagrecimento, atrofia muscular, unhas quebradiças); Facilidade de sangramento (gengiva, nariz, pele); Escurecimento da pele. A Encefalopatia Hepática (EpH) – síndrome com alterações cerebrais decorrentes da má função hepática, produz: Sonolência excessiva durante o dia e dificuldade de dormir a noite; Agitação ou agressevidade no comportamento, dificuldade de escrever, de falar, de dirigir veículos, de cálculos simples. Esta EpH tem vários graus e chegando ao coma, pode levar à morte. A encefalopatia pode ocorrer pela progressiva evolução da doença do fígado ou por intercorrências agudas de infecção, sangramento, excesso alimentar de proteínas ou constipação (dificuldade de evacuação). Como o médico faz o diagnóstico? O diagnóstico definitivo de cirrose é feito por biópsia hepática (obtida por punção do fígado com agulha especial) e análise microscópica do material obtido nesse exame. Em muitos casos, quando o paciente chega ao médico, seu quadro já é típico da doença e a avaliação complementar mais simples, com a ecografia , a endoscopia digestiva e alguns exames de sangue, é suficiente para estabelecer o diagnóstico clínico, dispensando a biópsia. Quando existe uma história de uso excessivo de bebidas alcoólicas ou exames de sangue positivos para os vírus da hepatite B ou C fica facilitado o diagnóstico da causa da cirrose. Diversos outros exames estão disponíveis para investigação das causas menos comuns de cirrose. Como se trata? A suspensão do agente agressor (álcool, drogas) ou a eliminação/controle do vírus da hepatite pode desacelerar ou parar a evolução da doença, evitando as complicações mais graves. Entretanto, a cirrose avançada é um processo irreversível. Cada uma das complicações da cirrose exige um tratamento específico, geralmente visando o controle de situações agudas como sangramentos, infecções, ascite ou encefalopatia. O transplante de fígado aparece como única opção de cura da doença, alcançando bons resultados. Ainda é um tratamento difícil de ser conseguido pela falta de doadores, complexidade da cirurgia e do controle ao longo prazo da rejeição. Como se previne? A melhor prevenção das cirroses de origem viral é através da vacinação contra Hepatite B, dos rigorosos critérios de controle do sangue usado em transfusões, do uso de preservativos nas relações sexuais e do uso individualizado de seringas pelos usuários de drogas injetáveis. Destas formas, a cirrose causada pelas hepatites B e C podem ser minimizadas. É necessário o tratamento dos portadores das hepatites crônicas B e C, antes que evoluam para cirrose. E nos portadores de cirrose inicial, para prevenir que cheguem a estágios mais avançados. No caso do álcool, deve-se evitar o seu uso excessivo. É exigida a parada total do seu consumo em indivíduos com hepatite B ou C. Apesar de apenas uma minoria das pessoas que bebem demais terem cirrose, o risco aumenta proporcionalmente à quantidade e ao tempo de consumo. Não é possível precisar que quantidade de álcool causará cirrose em determinada pessoa, entretanto, doses acima de 20g de álcool por dia, o equivalente a duas latas de cerveja ou duas taças de vinho, ou duas doses de destilado, são suficientes para, em certos homens, causar doença. Em mulheres, a metade desta dose, ou seja, 10 gramas de álcool por dia, já pode provocar cirrose. Deve-se lembrar que pessoas aparentemente “resistentes” ao álcool, ou seja, que ingerem freqüentemente bebidas, porém não ficam embriagadas (bêbadas), podem não ter o fígado tão resistente, e desenvolver cirrose sem nunca terem ficado bêbadas. Perguntas que você pode fazer ao seu médico: O que posso fazer para a doença não piorar? Cirrose é um tipo de câncer? Tenho risco de ter câncer por causa da cirrose? Eu sou candidato a transplante de fígado? Devo usar sempre os remédios? E quando acabar a receita? Essa doença interfere em remédios que estou usando ou que precise usar por outros motivos? O que posso usar para dor de cabeça ou gripe? Devo mudar alguma coisa na minha rotina para lidar com a cirrose? Dr. Cláudio H. Wolff (Site ABC da Saúde)

sábado, julho 10, 2010

Problema com Abelhas?

Kinoshita

É comum o aparecimento de enxames migratórios na região da Baixada Santista devido ao número altíssimo de grãos e partículas trasnportados, armazenados e comercializados no Porto de Santos-SP. Mas cas Você se depare com um enxame, não bata  na colméia ou bote fote, apenas se distancie rapidamente na direção contrária e chame o corpo de bombeiros ou nos avise pelo e-mail subcitado.
Realizamos serviços de captura e remoção de enxames em toda a região da Baixada Santista-SP, os custos são calculados de acordo com a distância e o grau de dificuldade para a realização do serviço.


Para receber um orçamento mande um e-mail com o nome da cidade, bairro, rua e possível foto do local da captura para o email: joelauviah@yahoo.com.br

 Kinoshita e Apiários de Praia Grande

Artigo: Plantas apícolas no Brasil


Abaixo, plantas apícolas de ocorrência de diversas regiões do Brasil. É importante que o apicultor observe as plantas visitadas pelas abelhas Apis, anote sua ocorrência e principalmente a sua intensidade. A ABACATEIRO - Persea americana. - Pólen e néctar com 44 a 49% de açúcar. ABACATEIRO - Persea gratissima. - Diversos meses no resto do Brasil. Pólen e néctar com 26 a 45 % ACÁCIA; MIMOSA - Acacia podaliriaefolia. - Pólen e néctar. ACÁCIA; TRINERVIS - Acacia longifolia. - SC. Pólen. ACÁCIAS. Acacia cultriformis; (A. negra da Austrália). A. decurrens. - Pólen e néctar. Sementes. AÇOITA.CAVALO - Luchea paniculata. - Pólen e néctar. ALEGRIA PASSAGEIRA - Jaquaemontia sp. Blabchettl. - Pólen e néctar com 36%. ALGAROBA - Prosopis juliflora. Quase todo o ano, conforme a região. Pólen e néctar. Sementes. AMOR AGARRADINHO; MIMO-DO-CÉU; FLOR-DE-CORAL; SAÍDA-DE-BAILE - Antigonum leptopus. Quase todo o ano e mais na primavera. Pólen e néctar com 20 a 50 %. Trepadeira. ANGICO - Piptadenia macrocarpa. - Pólen e néctar com 33 %, Sementes e rizomas. ANGICO DO CERRADO; ANGICO BRANCO - Piptadenia colubrina. - Pólen e néctar com 39 %. ARAÇÁ - Psidium cattleuanum Sab. - Pólen. Sementes. ARUEIRA; PAU-DE-BUGRE - Lithraea brasiliensis. - Pólen e néctar. ASTRAPÉIA ROSA-E-BRANCA; FLOR DE MEL - Dombeya wallichii. - Pólen e muito néctar com 8 a 44 %. Sementes ou estacas. B BARBASCO; CALÇÂO-DE.VELHO - Budleja brasiliensis. - Pólen e néctar com 64 a 66 %. BRACATINGA-DOS-MORROS - Mimosa scabrella Benth. - Árvore ótima produtora de pólen e néctar com 35 a 45 %. BRASILEIRO; FALSO PAU-BRASIL - Caesalpinia brasiliana. - Pólen e néctar com 19 a 22%. C CABELUDA - Myrciaria glomerata. Pólen e néctar. - Sementes. CALLIANDRA; ESPONJA - Caíliandra longipes; C. selloi etc. Quase todo o ano. Pólen e néctar. Sementes. Boa para jardins e cercas vivas. CAMARÁ - Lantana camara. - Néctar. Propagação espontânea. CAMBOIM - Myrcia rostrata. - Pólen. CAMBUI-PITANGA - Piptadenia contorta. - Pólen e néctar com 41 a 47 %. CANA-DE-AÇÚCAR - Saccharum officinarum. Pólen e néctar com 20 %. CANDEIA - Vernonia diflusa. - SP. Pólen e néctar. CANELA BRANCA - Nectandra cuspidata. - Pólen e néctar. CANUDO-DE-PITO - Escailonia montevidensis. - Pólen e néctar. CAPIXINGUI - Croton floribubda. - Pólen e néctar com 50 %.Sementes. CARQUEJAS - Baccharis genisteloides e B. sessiflora. - SC. Muito pólen e néctar com 28 %. É uma praga dos pastos. Mel claro de ótima qualidade. CARRAPICHO - Triumpheta semitriloba. - Pólen e néctar. CARVALHO; CARVALHO VERMELHO - Roupala cataractum. - Pólen. CEDRINHO - Pinus sp. - Pólen. CHOCALHO - Crotalana juncea. Pólen e néctar com 44 %. Sementes. CIDRILHA; VIUVINHA - Lippia citriodora. - Pólen e néctar com 35 a 45 %. Propagação espontânea. CIPO-DE-CHUVA; CIPÓ-DE-OURO - Heteropteris aceroidis. - Pólen e néctar. CIPO UNHA-DE-GATO - Pithecollobium unguis cati. - Muito pólen - Propagação espontânea. CONGONHA-CAONA - Ilex theezans Mart.-Ótima produtora de pólen e néctar. Sementes.Mel claro de ótimo sabor. CORAÇÃO-DE-NEGRO - Albizia lebbeck. - Muito pólen. Sementes. CORAL - Banara parviflora. - Pólen e néctar. D DENTE-DE-LEÃO - Taraxacum officinale. Pólen e néctar. Propagação espontânea. E ENXUGA - Vernonia scorpioides Lam. Pers. - Pólen e néctar com 38 %. ERVA-LANCETA; VARA-DE-FOGUETE - Solidago chilensis Meyen. - Pólen e néctar com 30 %. ERVA-DO-BICHO; MENTRASTO - Polygonum acre. - Pólen e néctar com 20 %. Tc ERVILHAÇA-PELUDA - Vicia vilosa puberula. - Pólen e néctar com 17 %. ESPINHO-DE-CERA; MARICÁ - Caíliandra espiaria. - Pólen e néctar com 61 a 75¾ EUCALIPTO ALBA - Eucalyptus alba. - Ótimo produtor de pólen e néctar com 30 a 45 %. Mel escuro com sabor agradável. EUCALIPTO - Eucaliptus citriodora. - Pólen e. néctar. EUCALIPTO ROBUSTA - E. robusta. -. ótima produtora de pólen e néctar com 38 a 51 %. EUCALIPTO - E. rostrata. Pólen e néctar com 61 a 68 %. EUCALIPTO SALINA - E. saligna. Ótimo produtor de pólen e néctar com 35 a 48%. EUCALIPTO - E. tereticornis. - Pólen e néctar com 30 a 79 %. EUCALIPTOS - outros. Todos bons produtores de pólen e néctar com 35 a 40 e até 60 % F FAVA - Vicia faba. - Pólen e néctar com 28 %. FLOR-DE-FORMIGA - Eupatorium maximiliani. - Pólen e néctar com 40 a 44 %. FLOR-DE-SÃO MIGUEL - Petraea volubilis. - Pólen e néctar. FLOR-DE-SÃO MIGUEL; VIUVINHA - P. subserrata. - Pólen e néctar com 39 a 41 %. FLOR-DE-SÃO SEBASTIÃO - Lagestroemia indica L. - Pólen e néctar. G GERIVÁ - Arecastrum romanzofianum. - Pólen e néctar. GIRASSOL - Helianthus annuus. 3 meses após o plantio. Multo pólen e néctar. GRAMA BATATAIS - Palpalum notatum. 12/1.SP. Pólen. GUABIROBA - Campomanésia xanthocarpa. - Pólen e néctar. GUABIROBINHA - Campomanesia aurea. - Muito boa produtora de pólen e néctar com 35 a 45 %. GUACO - Milhala speciosa. - Pólen e néctar com 35 %. GUAMIRIM - Myrcia gracilis Berg. - Pólen e néctar com 30 %. GUAPURUVU - Schizolobium parahybum. - SC. Pólen e néctar com 29 %. GUSSATONGA - Caesarea sylvestris. - SC. Pólen e néctar com 36 %. Árvore de regiões frias, sujeitas a geadas. H I J JABUTICABEIRA - Myrciaria califlora. - Muito pólen JACARÉ - Piptadenia communis. - Muito pólen e néctar. JANGADA Bastardiopsis densiflora. - Pólen e néctar com 50 a 55 % K L LARANJEIRA - Citrus aurantium L. - Muito pólen e néctar com 15 a 35 %. Mel saboroso de ótima qualidade. LEITEIRA - Tabernaemontana spixíana. - Muito pólen e néctar com 14 a 24 %. LEUCENA - Leucaena glauca. Quase o ano inteiro. Multo pólen e néctar com 42 %. LIGUSTRO - Ligustrum japonicum. - Pólen e néctar com 39 %. LIXEIRA; LIXA - Lippia urticoides. - Pólen e muito néctar com 26 a 46 %. M MACIEIRA - Pyrus malus. - Muito pólen e néctar com 40 % a 45 % MALVAS - Sida cardifolia e S. rhombifolia. - Pólen. MARGARIDÃO - Montanoa bipirma tifida. - Pólen e néctar com 14 a 44 % MARIA-MOLE; FLOR-DE-FINADOS; FLOR-DAS-AMAS - Senecio brasiliensis Less. - Muito boa produtora de pólen e néctar com 29 a 30 % MARICÁ - Mimosa bimucronata. Pólen e néctar. MARMELEIRO BRANCO - Eugenius sp. - Pólen e néctar. Mel claro e saboroso. MARMELEIRO-DO-MATO - Eugenia sp. - Pólen e néctar. MIGUEL PINTADO - Cupania ablongifolia. - Boa produtora de pólen e néctar. MILHO - Zea mays. - Varia com o plantio. Pólen. MIMO-DE-VENUS; HIBISCUS - Hibiscus rosa sinensis. Pólen e néctar com 19 a 21 %. MONJOLO - Erytrina corallodendron. Pouco pólen e néctar. MOSTARDA CRESPA - Brassica campestris. - Pólen e néctar com 38 a 46 %. MULUNOU - Erythrina mulungu. - Pólen e néctar com 38 %. N O P PAINEIRA BARRIGUDA - Chorisia speciosa Sta Hili. Pólen e néctar. PAU-MULATO; PAU-ALAZÃO - Eugenia multicostata. - Pólen e néctar. PAU-DE-OLEO - Copaifera langsdorffii. Várias épocas. Pólen e néctar. PERA - Pirus communis. - SC. Pólen. PÉSSEGO - Prunus persica L. - Pólen e néctar com 38 %. PITANGA - Stenocolyx michelis. - Pólen e néctar com 23 a 40 % PLANTA-DE-CHEIRO - Aloysia virgota. - Pólen e néctar com 19 %. POEJO-DO-CAMPO - Mentha pulegium. - Pólen e néctar. Q QUARESMA; SENHOR DOS PASSOS - Tibouchinia sp. - Pólen e néctar. R RUBIM; ERVA-DE-MACAÉ - Leonurus sibiricus. - Pólen e néctar com 45 a 60 %. S SABIÁ - Mimosa caesalpiniaefolia. - Muito pólen. SEMPRE-VIVA - Centratherurn punctatum. - Pólen. SETE-SANGRIAS - Cuphea mesostemon. - Boa produtora de pólen e néctar. SIBIPIRUNA - Caesalpinia peltophoroides. - Pólen e néctar com 50 %. SISAL; PITEIRA; ANAQUÉM; AGAVE - Agave sisalana. - Centro-sul. Pólen. SOLIDÕNIA - Trixis antimenorrliea. - Pólen e néctar com 42 a 46 % T TIMBÓ; TIMBAXYVA; TIMBAOBA - Enterolobium contortislíl-quum. Pólen e néctar. TIMBORIL; CHIMBO; TIMBO - E. timbouva. - Pólen e néctar com 28 a 38 %. TIPUANA - Tipuana speciosa. - Pólen e néctar TRÃPOERABA - Commelina agraria. - Muito pólen e néctar. TREVO-BRANCO - Melilotus alba. - Pólen e néctar com 23 a 33 %. TREVO HÍBRIDO - Trifolium hibridum. - Pólen e néctar com 40 a 45 %. TRIGO SARRACENO; TRIGO MOURISCO - Fagoryrum sagitta-tum. - Muito pólen e néctar com 36 TUIA - Thuya ocidentalis. - Pólen. U UNHA-DE-GATO - Acacia plumosa. - Pólen e néctar. UNHA-DE-VACA - Bauhinia fortificata. - Muito pólen. URTIGA MANSA - Bohemeria caudata. - Pólen. UVAIA - Eugenia uniflora L. - Pólen e néctar. V VASSOURA - Baccharis dracuneulifolia. 4/6. Ótima produtora de pólen e néctar com 25 a 35 %. VASSOURA BRANCA - Borreria verticilíata. - Pólen e néctar. VASSOURA VERMELHA - Dodonia viscosa. - Pólen e néctar com 25 a 35 %. VASSOURINHA; ALECRIM - E. dracunculifolia. - Pólen e néctar com 40 %. X Fonte: Wiese, Helmuth, coord. Nova Apicultura, 6a ed. 493 p. Porto Alegre, Agropecuária, 1985.

Artigo: A própolis, substância terapêutica

 http://www2.persocom.com.br/api-df/propolis.htm
   A própolis, substância terapêutica

   A própole ou cola de abelha é uma substância resinosa, castanha esverdeada, constituída por resinas e bálsamos (55%), cera (30%), óleos voláteis (10%) e pólen (5%). Até há pouco, não estava averiguado exatamente quais as substâncias a partir das quais as abelhas a preparam e acreditava-se antigamente que o recolhiam nos rebentos dos salgueiros, choupas, bétulas, pinheiros, abetos, epíceas (pinheiro da Noruega), castanheiro da índia, etc. Ora, as investigações dos últimos anos demonstram dum modo seguro que as abelhas a preparam a partir do pólen.
   Na medicina empírica a própole é muito utilizada para o tratamento dos tumores malignos, das calosidades e das feridas. Durante a guerra dos Boers foi muito utilizada para tratar os ferimentos e deu, na opiniao dos médicos militares, excelentes resultados. Na União Soviética, durante a última guerra, sob a iniciativa de L. M. Khandross, doutor em ciências químicas, a própole foi experimentada em duas clínicas cirúrgicas de Sverdlovsk. O tratamento dos feridos com uma pomada à base de própole deu bons resultados; mas depois abandonou-se o emprego desta pomada.
   K. G. Gaptrakhimánova, com a ajuda duma pomada de própole, tratou com êxito a gangrena seca ou necrose dos animais de granja. Verificou então que esta pomada preparada à base de óleos de vaselina, de girassol e de meimendro nas proporções de 1:1 e 1,5:1 era mais eficaz do que muitas outras preparações utilizadas para aqueles casos. Igualmente N. Tóporova e K. Topórina demonstraram que a pomada de própole no tratamento da necrose do gado graúdo exerce uma ação notável sem necessidade de ablação prévia das regiões atacadas de necrose ou da sua eliminação superficial. E provável que a pomada de própole pertença às substâncias fracamente irritantes e que favoreça a nutrição normal dos tecidos.
   Em 1957 N. N. Prokopóvitch apresentou uma nota sobre as propriedades anestésicas locais de própole. As suas experiências tinham mostrado que uma solução de 0,25% de própole era mais ativa do que uma solução de cocaína ou de novocaína e que estas propriedades são devidas aos óleos voláteis contidos na. própole; assim uma solução a 0,25% destes óleos voláteis determina uma anestesia total durante 12,5 minutos. Após destilação destes, a própole perde as suas propriedades anestésicas.
   Quando da primeira Conferência Científica Regional de Moscovo consagrada à apicultura médica, G. Z. Mukhamediárov, doutor em ciências médicas, fez uma interessante comunicação sobre as propriedades antipruridos da própole. Segundo as nossas observações clínicas pessoais, na maior parte dos casos este efeito contra as comichões seria apenas temporário. Cabe aos dermatólogos estudar este remédio e desenvolver a experimentação a uma escala mais ampla.
   O uso da própole na inalação dá excelentes resultados nas afecções das vias respiratórias superiores e dos pulmões (bronquite, tuberculose). O modo de tratamento é simples e pode ser facilmente realizado em casa. Basta fundir, em conjunto, em banho-maria 60 g de própole da melhor qualidade e 40 g de cera (num recipiente em alumínio de 300 a 400 ml que se coloca num outro maior cheio de água a ferver). As inalações fazem-se de manhã e à tarde durante 10 mm, num período de 2 meses. A ação curativa seria devida às bactericidas contidas na própole. Procedemos atualmente a uma série de experiências que permitam elucidar esta questão.
   Foi estabelecido, aliás, que uma solução alcoólica de própole a 10% possuía propriedades antigripais. As experiências feitas in vitro autorizam a recomendar a verificação clinica das propriedades médicoprofilácticas do extrato de própole contra a gripe virótica e talvez contra outras infecções de vírus e tumores malignos.
   No decurso do XX Congresso Internacional de Apicultura em Bucareste (1965), Adelina Derevié, A. Popescu e N. Popescu apresentaram um interessante relatório sobre as propriedades experimentalmente demonstradas (em cobaias), que possuiam o extrato alcoólico e a pomada de própole, de acelerar a cicatrização das queimaduras. Segundo autores, a ação protetora e regeneradora sobre os tecidos conjuntivos pertence ao grupo dos flavonóis, no número dos quais se inclui a galangina, substância ativa da própole.
   Numa outra comunicação ao mesmo Congresso, 4 Adelina Derevié e Alexandre Popescu indicaram quetinham obtido e padronizado um extrato alcoólico de própole ao qual tinham dado o nome de «fator F»(representado pelo conjunto das substâncias combinadas neste extrato alcoólico>. Por outro lado, determinaram que o aumento de 1/10 do extrato alcoólico contendo o factorF(concentrado por eliminação duma grande parte do seu álcool) agia sobre as células da ascite de Ehrlich. As investigações prosseguidas por Evgénia Soru, membro de academia, e seus colaboradores mostraram que em contacto com o extrato de própole (o fator F) as células de Ehrlich dos tumores de ascite sucumbiam rapidamente.
   Por outro lado, a ação in vitro (em tubos de ensaio) do extrato alcoólico de própole em concentrações de 1/3 ou de 1/10 entravam um pouco o desenvolvimento dos bolores Aspergillus e Mucor; a própole em estado fresco (in vivo) não tem, ao contrário, nenhuma ação anticriptogâmica. A adiçã~o de própole, em diversas taxas de concentração, ao mel contaminado pelos bolores atrás mencionados não poupa as abelhas da morte.
   Adelina Derevié, A. Popescu e N. Popescu estudaram, sob o ponto de vista das suas propriedades bactericidas e inibitórias, três amostras de própole (duas provenientes da Romênia e uma expedida por nós da U.R.S.S.). As investigações mostraram que a própole entrava o desenvolvimento de enterococos e de certos outros micróbios; pelo contrário, não exerce nenhuma ação sobre os estafilococos (Staphylocoque Oxford). Além disso, a solução de própole a 1/10 afrouxa a germinação dos grãos de cânhamo.
   Segundo V. Khmelévskaia e outros autores de Instituto de Investigação de Radiologia e de Oncologia de Kiev, a aplicação da pomada de própole sobre a pele dos doentes em tratamento de radioterapia preservava, na maior parte do tempo, estes da ação perigosa das radiações sobre a epiderme. A pomada de própole acalma as irritações da pele devidas a essas radiações e, permitindo suprimir as interrupções no tratamento, reduz a duração deste. Por conseqüência,pode-se assim recomendar sem receio o Cilipiego desta pomada, tanto como profiláctica como curativa contra os efeitos das radiações.
   A própole aparece portanto como uma das mais preciosas substâncias da colmeia a que a medicina ainda não deu seu devido valor.

Artigo: O Pólen Apícola nos Esportes e na Terceira Idade


*   O Pólen Apícola nos Esportes e na Terceira Idade      *

(Resumo breve extraído pelo Apicultor e Pesquisador Sr. Jorge Yoshio Kinoshita Jr, da fonte: PÓLEN APÍCOLA, MESTRADO EM AGROECOSSISTEMAS, Pesquisador Vladimir Marques Vincenzi, CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – UFSC, Florianópolis, SC, Março de 2004.)


   Uma das características deste trabalho é a fusão de duas áreas do conhecimento: a atividade física e as questões inerentes ao agroecossistema. Estas duas áreas do conhecimento tratam do mesmo assunto: a promoção da saúde. De um lado, a promoção da saúde é fomentada através da prática de exercícios adequados a este objetivo e, do outro, é protegida através de alimentos mais saudáveis, produzidos com menos impacto ao ambiente.

   Na Terceira Idade costuma-se lançar mão de artifícios para a manutenção do que resta de saúde, que vem, geralmente, se deteriorando ao longo da vida, (BURTON, 2004). Hoje, são mais variados os artifícios, indo de terapias ocupacionais até procedimentos evasivos de grande monta. O que unanimemente se fala é procurar manter a saúde da forma mais natural e menos dispendiosa, tanto financeira quanto energeticamente. Aqui aparece a atividade física como um forte aliado, mas também tem limitações e, muitas vezes, por si só, não é suficiente.

   O pólen apícola que, sendo uma substância de produção ecologicamente correta pode, ainda, ser mais uma fonte de renda para o agricultor através, da sua produção direta ou através do aluguel de colméias para a polinização das culturas, que têm sua produção aumentada, (SAMPAIO, 1991). O uso de pólen apícola promove alterações positivas em parâmetros físicos de idosas além das alcançadas com a atividade física orientada.

   O conceito de prevenção é tão antigo quanto à própria medicina. Mas, parece ter ficado arquivado durante muito tempo e, recentemente, vem sendo redescoberto. O conhecimento de substâncias naturais que, além de nutrir, apresentam um efeito terapêutico deveria ser generalizado. Não se consome aquilo que não se conhece e, em muitos casos, evitam-se problemas mais sérios com uma dieta adequada, (CHIA & WINN, 1998).

   Os nutracêuticos, como o pólen, própolis, geléia real e outros, ocupam uma posição de destaque, não só ao nível de indivíduo, como ao nível social, proporcionando, de forma natural, uma melhor qualidade de vida para os seus consumidores. Os métodos preventivos, geralmente são menos custosos e árduos que os curativos, além de manter o indivíduo em plena atividade produtiva o que, comumente, não acontece com os métodos tradicionalmente adotados. Atualmente, alguns laboratórios de fármacos e os profissionais responsáveis pela saúde pública estão se dando conta que a profilaxia apresenta uma série de vantagens em relação à cura, (JÚNIOR, 1999).

   O pólen é reconhecidamente um produto, não só curativo, como profilático, pois sua ingestão precoce e continuada minimiza as chances do desenvolvimento de uma série de complicações na média idade e idades mais avançadas (PARKHILL, 1996).

   De acordo com GOMES e FILHO, (1992) a atividade física, regular e realizada de forma correta é fundamental na condição de absorção de nutrientes. Uma pessoa que se exercita regularmente consegue aproveitar de forma mais eficiente o alimento que ingere. Isto sugere que utilizar alimentos em conjunto com a atividade física para um objetivo em comum pode acelerar esse processo, (ECKERT, 1993). Assim, a ingestão de pólen associado à atividade física, pode gerar um aumento na força e na qualidade da realização de tarefas do dia-a-dia, superior à utilização, apenas, da atividade física ou do pólen separadamente.
Existem duas qualidades físicas que normalmente decrescem após os 35 anos: a condição aeróbia e a muscular. A manutenção dessas qualidades físicas, dentro de índices aceitáveis, é indispensável para uma maturidade e um envelhecimento saudáveis, independentes e produtivos. O declínio dessas duas valências físicas colocam as pessoas num quadro de dependência, já que a sua liberdade de ir e vir está fundamentada na condição de autolocomoção. A autolocomoção, por sua vez, depende de uma condição mínima de força suficiente para, com segurança, deslocar o corpo de um lado para outro realizando suas atividades vitais. A condição cardiorrespiratória, por sua vez, será responsável pelo fornecimento de energia necessária para a concretização dessas tarefas. É como se a força fosse o motor e a condição cardiorrespiratória o combustível que colocará este motor em movimento.

   O pólen é o gameta masculino das flores. Pequeno grânulo de dimensões microscópicas, em média 50 micra, (MCLELLAN, 1994), produzido pelas anteras situadas no extremo dos estames. O pólen apícola é diferente do pólen das plantas porque a abelha aglutina-o com a saliva, formando pequenos grãos que são fixados nas corbículas (cestas das patas traseiras) para que possa ser transportado até a colméia. Como a saliva da abelha é rica em enzimas, aminoácidos e vitaminas, quando misturada ao pólen, faz com que este passe a possuir uma qualidade e quantidade de substancia diferente da do pólen contido nas flores
(PCHELOVODSTVO, 1999).

   É um alimento-remédio para o ser humano, sendo uma fonte de nutrientes e um alimento preventivo e auxiliar na cura de algumas enfermidades. Sua produção não gera qualquer tipo de contaminação ao ambiente e não apresenta contra-indicações para o ser humano. Assim, o pólen é uma das principais substâncias oferecidas pela natureza a ser pesquisada, pois muitos dos seus efeitos benéficos para o ser humano, ainda estão por ser descobertos. Lembra-se ainda, que o pólen é uma substância natural não processada. É uma das mais ricas em qualidade e quantidade de nutrientes. Há uma sinergia entre elas que favorece a sua utilização pelo organismo humano. Há no mercado diversos complementos alimentares com princípios isolados, que não exercem com eficiência a função para qual foi elaborado, por serem excessivamente processados e não apresentarem uma correta sinergia de nutrientes em sua composição. AZEVEDO (2003), a respeito deste assunto, relata que a tecnologia na produção de alimentos oferece conforto e facilidades, mas gera também, insegurança e desequilíbrio na qualidade do alimento. Já as abelhas têm, no pólen, sua única fonte de proteína, importantíssimo, por exemplo, para o desenvolvimento das larvas e manutenção da saúde da rainha. A função do polinizador é a de fecundar as flores. Esta é uma das tarefas que a abelha contribui muito, como no caso da polinização de pomares de frutíferas e outras plantas de importância econômica. A produção de pólen tem uma conseqüência muito útil para a natureza, que é a complementação da polinização. Isto é interessante para a agricultura, já que a abelha pode aumentar significativamente a produção, por exemplo, de laranja, maçã e de outras plantas (CAMARGO, 1992). Colocando abelhas em pomares de laranja, por exemplo, conseguiu-se um aumento de até 36% na produção, enquanto em macieiras, além de considerável aumento na produção, foi provado que houve maior peso por unidade e melhor formato das frutas. Este fato é de relativa importância, não somente por aumentar a renda do produtor como também a produção por área cultivada o que reduz a necessidade de novas áreas para ampliar a produção significando uma diminuição no impacto ambiental.
  
   O "pão das abelhas" é utilizado como única fonte de proteína, desde o período larval, até o final da vida das abelhas. Além do material protéico, o pólen contém 30% a 40% de três tipos de açúcares: glicose, frutose e dextrina. Sendo açúcares simples, têm digestão rápida e o organismo os absorve imediatamente. Por isso são excelentes para os que necessitam de energia prontamente disponível. A dextrina, por sua vez, embora sofra digestão no intestino tem, também, assimilação rápida. O pólen tem ainda celulose, a fibra com estrutura química de carboidrato que estimula o funcionamento intestinal. Seu conteúdo em gorduras é de 5% a 14% e os teores de vitaminas e minerais são expressivos (HANSSEN, 2000). As vitaminas lipossolúveis estão presentes no pólen. Uma delas é a vitamina A que, segundo citação do especialista soviético N. Iorich 1990, apud. SAMPAIO, 1991, tem-se que, em 100 gramas de pólen de lírio, encontra-se 250 mg de caroteno (provitamina A), enquanto na mesma quantidade de cenoura, a melhor fonte vegetal desse nutriente, há 1100 mcg. Essa vitamina, como se sabe, desempenha papel no crescimento e funções endócrinas em geral, formação do esmalte dental, integridade da pele, mucosas e saúde dos olhos. O pólen contém ainda vitamina D, indispensável para a absorção dos minerais como cálcio e fósforo, (que garantem ossos e dentes fortes), vitamina E, protetora dos aparelhos reprodutores masculino e feminino, auxiliar na absorção de vitamina A e antioxidante.

Relação de vitaminas e minerais presentes no pólen apícola e suas principais funções no organismo humano:
   Vitamina B1 Indispensável para o equilíbrio nervoso e liberação da energia proveniente de carboidratos.
Vitamina B2 Vital para o metabolismo das proteínas.
Vitamina B5 Por suas propriedades vasodilatadoras exerce importantes funções no sistema nervoso central.
Vitamina B6 Favorece o crescimento e combate a anemia.
Vitamina B9 Atua na formação dos componentes do sangue e na divisão celular.
Vitamina B12 Forma e regenera as células vermelhas do sangue.
Vitamina C Estimula as funções de defesa do organismo e fortalece os capilares, evitando hemorragias.
Biotina - Participa do metabolismo de carboidratos e gorduras.
Ácido pantotênico - Essencial para a formação, manutenção e funcionamento dos tecidos.
Cálcio e fósforo Fundamentais na formação de ossos e dentes.
Potássio Regula a concentração de líquidos nas células; auxilia as atividades cardíaca, endócrina e muscular.
Silício Indispensável para a integridade do tecido conjuntivo.
Manganês Favorece a atividade das glândulas genitais e os movimentos musculares.
Enxofre É o mineral que garante a elasticidade dos tecidos. Evita a esclerose das articulações, protege o fígado e destrói as células desgastadas.
Magnésio Presente nos músculos e ossos, ativa enzimas do metabolismo de carboidratos e proteínas.
FONTE: CORNEJO, 2003

   O pólen desidratado em relação ao pólen in natura apresenta como principal diferença o percentual de umidade. A desidratação do pólen se faz necessária para que este possa se tornar mais estável e se conservar a temperatura ambiente. O percentual de umidade do pólen in natura pode chega a mais de 20%, o que o torna bastante instável a temperaturas superiores a 15oc, onde sua degradação pode ser iniciada já no segundo dia após sua coleta da gaveta do caça pólen. O percentual de umidade desejado no final da desidratação é de 7%, podendo variar de 5% até 9%, dependendo da utilidade final dele. A desidratação deve ser lenta e a temperatura não superior a 42oc.

   Características do pólen desidratado
Característica especificação
Aspecto granulado
Diâmetro 1,25 a 3,20 μm
Forma esférica, oval e ou achatada
Cor predominante laranja, preto, bege e amarelo esverdeado
pH de 4,7 a 6,00
Umidade: máximo 9% (pólen desidratado, ideal 7%)
(ÁVILA, 1990).

   Suas funções como regulador orgânico, antioxidante, fortalecedor do sistema imunológico, complemento alimentar e a provável contribuição que a ingestão diária e continuada dele tem para melhorar algumas qualidades físicas não se deve apenas a qualidade e quantidade destas substâncias, mas também a sinergia que existe entre elas no pólen apícola. Pois existem substâncias que para exercerem o papel que lhes é próprio, dependem de outras associadas a ela.

   Composição geral e de aminoácidos essenciais do pólen apícola desidratado em 100g do produto:
COMPOSIÇÃO  CONCENTRAÇÃO  AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS CONCENTRAÇÃO
Proteína bruta                      10 a 33                       Arginina                                   4.4 a 5.7
Lipídeos                               de 1 a 14                   Histidina                                   2.0 a 3.5
Carboidratos                         de 30 a 40                 Isoleucina                                 4.5 a 5.8
Cinzas                                  de 2 a 7                    Leucina                                    6.7 a 7.5
Água                                    de 5 a 10                  Lisina                                       5.9 a 7.0
Ácido lático                           3                             Metionina                                 1.7 a 2.4
Minerais                               de 1 a 7                    Fenilalanina                              3.7 a 4.4
                                                                            Triptofano                               1.2 a 1.6
                                                                            Treonina                                  2.3 a 4.0
                                                                            Valina                                      5.8 a 6.0


   Composição vitaminas e minerais do pólen apícola desidratado em 100g do produto.
VITAMINAS         CONCENTRAÇÃO       MINERAIS     CONCENTRAÇÃO
Biotina                               0.19 a 0.73                 Potássio               20 a 45
Vitamina E                         0.1 a 0.3                    Magnésio               1 a 12
Vitamina D                        0.2 a 0.6                    Cálcio                     1 a 15
Ácido fólico                       3.4 a 6.8                     Cobre                0.05 a 0.08
Ácido nicotínico                 37.4 a 107.7                Ferro                 0.01 a 0.03
Ácido pantotênico                3.8 a 28.7                  Silício                     2 a 10
Piridoxina                            2.8 a 9.7                   Fósforo                   1 a 20
Riboflavina                          4.7 a 17.1                 Cloro                       0.8
Inositol                                3.0 a 31.3                 Manganês                1.4
FONTE: HERBERT, 1995

   Obs: o pólen apícola tem um pH em torno de 4,5. O conteúdo protéico do pólen apícola apresenta uma concentração e proporção de aminoácidos adequados às necessidades humanas. Em torno de 50% das substâncias construtoras contidas no pólen apícola dispensam a digestão, pois estão na forma de aminoácidos livres e podem ser absorvidas diretamente no intestino (HERBERT, 1995).

   O pólen é um dos poucos alimentos de origem vegetal que garante todos os aminoácidos essenciais à dieta humana. Entretanto, como a quantidade ingerida é mínima, há necessidade de uma dieta complementar para suprir as demandas qualiquantitativas. O médico espanhol Jorge Sintes Pros 1992, apud. BOLUN & CHONGIX, 1994, enumera as mais destacadas ações do pólen: graças aos minerais presentes em sua composição, especialmente ferro, combate a anemia; a vitamina B1, niacina e carboidratos diminuem a fadiga e debilidade orgânica; além disso, ótimo regulador intestinal. Já o cientista sueco Alain Caillas 1994, apud. BOLUN & CHONGIX, 1994, relata a sua utilidade contra infecções da próstata. Na Suécia encontra-se à venda o medicamento Tchernilton, à base de pólen, para prevenir afecções da próstata. Outra pesquisa diz respeito às suas propriedades antibióticas. O professor Remy Clauvin 1992, apud. BOLUN & CHONGIX, 1994, concluiu que a ação antibiótica provém da saliva da abelha e atinge especialmente as salmonelas, bactérias intestinais causadoras das febres tifóide e paratifóide, além de salmoneloses e
gastroenterites.

   Experiências do psiquiatra espanhol R. Llopis Paret 1994, apud. BOLUN & CHONGIX, 1994, revelam que pacientes com síndromes depressivas tratados com pólen demonstraram melhoras já a partir do décimo dia; alcoólatras também apresentaram reações positivas. Assim, conforme demonstrado por esses autores citados, o pólen puro ou associado ao mel, apresenta inúmeras vantagens nutritivas, agindo como um estimulante biológico de diferentes funções orgânicas. Atua como tonificante, revitalizaste e euforizante, recuperando as forças, o apetite e a capacidade intelectual. Favorece o aumento da taxa de hemoglobina, atuando de forma benéfica em casos de anemia, particularmente em crianças. Favorece a recuperação rápida das forças para as pessoas fatigadas e em convalescença. Ao pólen é atribuída a capacidade de retardar o envelhecimento. Como o pólen aumenta a taxa de conversão de alimentos, tem sido usado, com sucesso, como  suplemento alimentar de atletas, em casos de crescimento retardado, na senilidade e  astenia. Entre as vitaminas contém rutina (que fortalece e dilata os capilares, veias e artérias, combatendo a arteriosclerose e auxiliando o sistema respiratório), (BOLUN & CHONGIX, 1994). Enfim, de acordo com vários autores, o pólen leva a um aumento da vitalidade e da disposição para enfrentar as adversidades do dia-a-dia, desintoxicando, regulando e fortalecendo o organismo humano.

   Segundo WIESE 1992, o pólen apícola pode ser consumido de diferentes formas conforme o que se deseja. Como preventivo e complemento alimentar: tomar uma colher de sobremesa pela manhã e outra à noite, de preferência quinze minutos antes das principais refeições. Como coadjuvante nos tratamento de algum distúrbio: tomar três colheres de sobremesa ao dia de preferência quinze minutos antes das principais refeições. Para facilitar seu uso e também seu sabor: indica fazer um composto de mel com pólen a 20% e tomá-lo como adoçante.

   O pólen pode ser consumido com mel, em saladas, com sucos, leite, iogurte, com cereais, (deixando dissolver embaixo da língua), ou conforme o gosto. Não deve ser aquecido ou misturado a substâncias quentes e nem exposto à claridade.

   A ingestão diária do pólen não dever ser superior a 15g, pois um consumo superior a este não resulta em ganhos para o organismo. Em casos extremos, como recuperação de uma cirurgia de grande monta, ou um estado de fraqueza crônica, admite-se um consumo superior a 15g por dia. A recomendação para o consumo de pólen é de 10g a 15g por dia para adultos, de 4g a 6g por dia para crianças de 3 a 5 anos, de 8g a 13g por dia para crianças de 6 a 12 anos e de 20g até 40g por dia em caso de enfermidade.

   A ação do pólen sobre o organismo humano não é rápida, nem abrupta, mas sim progressiva. Trata-se de uma ação sobre o metabolismo que começa a se manifestar positivamente após duas a três semanas de uso contínuo. Em geral, é recomendada a utilização contínua de pólen durante no mínimo 30 dias, intercalado com igual período de descanso. Como tratamento, recomenda-se o uso contínuo por um período de três meses. A utilização por longos períodos acarreta excelente regularidade orgânica e não tem contra-indicações. Mesmo pessoas que manifestam alergias ao pólen transportado pelo vento, dificilmente apresentam reações ao pólen coletado pelas abelhas (TREVISAN, 1993).

   Foram assistidas e avaliadas alunas matriculadas no primeiro e segundo semestres de 2003, assíduas às aulas do Projeto de Extensão de Atividade Física e Dança para a Terceira Idade (PEAFDTI), no Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina (CDSUFSC), na faixa etária de 60 a 80 anos, num total de 500 alunas. Este grupo foi escolhido devido às facilidades de desenvolvimento da pesquisa. Não houve necessidade de reunir as pessoas, organizar as turmas, marcar dias e horários de encontros, bem como o local onde a pesquisa seria realizada. O grupo já existe a mais de 15 anos e desenvolve atividades variadas, dentre elas a atividade física orientada, já com dias horários e turmas estabelecidas.

   A amostra era composta por três grupos que se constituíam por integrantes de uma única turma do (PEAFDTI / CDS-UFSC), que realizava atividade física no mesmo local, dias e horários. Os grupos eram formados por 12 mulheres cada, num total de 36 participantes.

   Critérios para a formação dos grupos:
GRUPO   VAR.  DEPEND.    VARIÁVEIS INDEP.  LOCAL   PERÍODO TRAT.   PERÍODO ESTUDO  DIAS


AF         Alterações na             Atividade física        CDS*         27 Março  2003       27 Março 2003              3ª e 5ª
              freqüência cardíaca    orientada                                       a 02 Set  2003         a 18 Nov 2003               das 07:30
              e tempos                                                                                                                                                      às 09:00.
              alcançados no teste
              da milha, equilíbrio
              dinâmico e força
             de membros inferiores
             e superiores.


AF+
PLACEBO    o mesmo              Atividade física         CDS*                idem                          idem                        idem
                                                    orientada e emprego
                                                    do placebo em
                                                    cápsulas



AF+
PÓLEN        o mesmo               Atividade física          CDS*                idem                          idem                        idem
                                                    orientada e emprego
                                                    do pólen em
                                                    cápsulas

* CDS: Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina

Obs.: a idade mínima estabelecida para os integrantes da amostra foi de 60 anos. Esta faixa etária foi escolhida porque a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1994), a indica como início da senescência, ou seja, aos 60 anos.

   De acordo com recomendações publicadas por PROS, (2002) o pólen deve ser ingerido três vezes ao dia de 15 a 30 minutos antes das refeições, numa dose mínima de 6g ao dia. O pólen apícola e o placebo eram ministrados via oral, em cápsulas gelatinosas de 600mg, com a ingestão de quatro cápsulas, três vezes ao dia, 20 minutos antes das principais refeições (café da manhã, almoço e janta). A quantidade de pólen apícola ou placebo por dose foi de 2,4 gramas. Assim, em cada dia tinha-se uma ingestão de 7,2 gramas de pólen apícola ou placebo, o correspondente a 12 cápsulas. As cápsulas foram preparadas pelo laboratório Phytomare, em Governador Celso Ramos –SC.
  
   Visto que a recomendação de PROS, (2002) não é específica para idosos e estes, geralmente, apresentam maior dificuldade na metabolização de nutrientes pelo organismo, a ingestão diária foi um pouco acima da recomendada. Outro fator, de relativa importância, é que o pólen utilizado no estudo foi primeiramente pulverizado para ser encapsulado, gerando uma maior disponibilidade para o organismo do seu conteúdo ativo. É que a pulverização rompe a camada de palatina que reveste os grânulos de pólen, que é um fator limitante de seu aproveitamento pelo organismo humano, quando consumido “in natura”, (HERBERT, 1995).

   Instrumentos de Medidas:
Teste de equilíbrio dinâmico.
Este teste é muito recomendado para avaliar a agilidade em idosos. Consiste em percorrer um determinado percurso no menor tempo possível, (MATSUDO, 2000).
Teste da força de membros inferiores.
Este teste tem sido recomendado como uma alternativa prática para medir diretamente a força de membros inferiores em pessoas idosas (RIKILI & JONES, 1999) apud. MATSUDO, (2000). O teste consiste, basicamente, em sair de uma cadeira da posição sentada, até ficar totalmente de pé e então retornando a posição inicial.
Teste da força de membros superiores.
Esta variável foi verificada através do teste de flexão de membros superiores. Basicamente deve-se realizar o maior número de flexão do braço sobre o antebraço em 30 segundos. Neste estudo o avaliado realizou as flexões segurando um peso de 1 kg. O teste da força de membros superiores foi desenvolvido de acordo com o modelo proposto por MATSUDO, (2000).
Teste da freqüência cardíaca e tempo alcançados no teste da milha (componente aeróbio).
Para a verificação desta variável foi utilizado o teste da milha que, de acordo com MAZO et. al., (2001) é o mais utilizado para os idosos. Consiste em caminhar uma milha (1609 m), no menor tempo possível. Ao completar a percurso, verificava-se imediatamente o tempo para percorrer a milha e a freqüência cardíaca atingida. Com o cruzamento da freqüência cardíaca com o tempo gasto para percorrer a milha, determina-se, de acordo com os gráficos por idade e sexo, o nível de condição aeróbia do indivíduo.
Teste da força de preensão manual.
Este teste foi proposto por SESSA & SOARES, (1995). Consiste em pressionar com a mão, movimento semelhante ao aperto de mão, determinada local do aparelho. Devem-se realizar duas verificações em cada mão e anotar a média das duas. O resultado é apresentado diretamente por kg, na escala do aparelho.
Entrevistas
Foi aplicado um roteiro de entrevista para controle de algumas variáveis intervenientes e estratificação da amostra onde se determinou:
Hábitos alimentares
Nível de atividade física
Entrevista preliminar

   As coletas dos dados foram divididas em três baterias, sendo a primeira realizada no início da pesquisa, a segunda no final do período de intervenção das variáveis independentes, com um período total de 160, e a terceira 77 dias após o final do tratamento. A verificação freqüência cardíaca e tempo alcançados no teste da milha (componente aeróbio), foram realizadas na pista de atletismo CDS-UFSC. A verificação do componente força muscular e equilíbrio dinâmico foram realizados no Laboratório de cineantropometria CDS-UFSC.

   NOTA:
1-Testemunha AF, alteração significativa da coleta 1 para a coleta 2 com diminuição do desempenho voltando ao estágio inicial na coleta 3.
2-Testemunha AF + PLACEBO, sem alterações significativas.
3-Tratamento AF + PÒLEN, alteração significativa da coleta 1 para a coleta 2 com melhora do desempenho voltando ao estágio inicial na coleta 3.

   A) Comparação entre as coletas:
Para o grupo tratamento (AF + PÓLEN) ocorreu uma redução significativa na média do tempo para a realização do teste durante o tratamento, ou seja, da primeira para a segunda observação. Isto indica uma melhoria significativa no rendimento físico. Já 77 dias após ter sido cessado o tratamento ocorreu um aumento significativo na média, demonstrando que, com a interrupção do tratamento a condição física do grupo, voltou a mesma condição em que se encontrava antes de iniciar o tratamento. Para o grupo testemunha 01 (AF) e testemunha 02 (AF + PLACEBO) não ocorreram alterações significativas entre as observações.

B) Comparação entre os tratamentos:
A comparação entre os tratamentos apresenta uma diferença significativa entre as médias da segunda observação quando contrastado o grupo tratamento com os dois grupos testemunhas. Embora esta diferença já exista no início do tratamento, o que, caso não houvesse, provocaria uma significância ainda maior na diferença entre o grupo tratamento e os grupos testemunhas.
C) Resultado:
Estes resultados sugerem que no grupo tratamento (AF + PÓLEN), ocorreu uma melhoria significativa no equilíbrio dinâmico em comparação aos dois grupos testemunhas (AF e AF + PLACEBO), apresentando um alfa de Pr > F = 0,0839.

   Força de membros inferiores.
Registradas diferenças médias em função das três coletas: coleta 1 no início do tratamento, coleta 2 no final do tratamento, ou seja, 160 dias após a primeira coleta e coleta 3 realizada 77 dias depois de cessado o tratamento, para os três tratamentos: AF, AF + PLACEBO e AF + PÒLEN. Existem diferenças entre tratamento antes de se ter efeito de tratamento, mas estas diferenças aumentam quando se compara a média obtida para os dois grupos testemunhas em relação ao grupo tratamento na segunda coleta. De uma relação de 19,34 (grupo tratamento) para 20,21 (grupos testemunhas) e 21,75 (grupo tratamento) para 20,09 (grupo testemunha), mesmo o resultado da primeira coleta para o grupo tratamento estando abaixo do resultado da primeira coleta para os dois grupos testemunhas.

   NOTA:
1-Tratamento AF, sem alterações significativas.
2-Tratamento AF + PLACEBO, sem alterações significativas.
3-Tratamento AF + PÒLEN, alteração significativa da coleta 1 para a coleta 2 com melhora do desempenho. Da coleta 2 para a coleta 3 sem alteração significativa.

A) Comparação entre as coletas
Para o grupo tratamento (AF + PÒLEN) houve uma alteração significativa da primeira para a segunda coleta, onde ocorreu um aumento na média entre as observações, representando uma melhoria na condição de força para este grupo o que pode indicar o efeito do pólen apícola no grupo tratamento. Já da segunda para a terceira coleta não houve uma alteração significativa na média, embora esta tenha reduzido. Isto pode significar que o efeito do tratamento ainda se mantinha e que uma quarta coleta num período maior poderia revela uma resposta bem próxima à média da primeira coleta. Para os dois grupos testemunhas 01 (AF) e 02 (AF + PLACEBO) não houve alterações significativas entre as observações.

B) Comparação entre os tratamentos
No início do tratamento não há diferença significativa entre o grupo tratamento e os grupos testemunhas. Esta diferença vai existir na comparação da média da segunda coleta, reforçando a colocação de que existe um possível efeito do pólen apícola sobre a força de membros inferiores para o grupo tratamento em relação às testemunhas. Isto poderia ter sido melhor evidenciado caso as médias dos três tratamentos estivessem mais próximas do que estão na coleta 01.conforme consta na figura 12.

C) Resultado:
O pólen apícola pode ter interferido significativamente na melhoria da força de membros inferiores para o grupo tratamento em relação aos dois grupos testemunhas apresentando um alfa de Pr > F = 0,0877.

   Força de membros superiores
Registradas diferenças médias em função das três coletas: coleta 1 no início do tratamento, coleta 2 no final do tratamento, ou seja, 160 dias após a primeira coleta e coleta 3 realizada 77 dias depois de cessado o tratamento, para os três tratamentos: AF, AF + PLACEBO e AF + PÒLEN. Os resultados demonstram uma redução significativa para a segunda coleta de dados no grupo testemunha dois (AF + PLACEBO). Esta redução é em função de três resultados para o grupo muito abaixo da média dos demais resultados para este mesmo grupo e coleta. Os resultados são: 15, 20 e 21.

   NOTA:
1-Tratamento AF, sem alterações significativas.
2-Tratamento AF + PLACEBO, alteração significativa da coleta 1 para a coleta 2 com diminuição do desempenho voltando ao estágio inicial na coleta 3.
3-Tratamento AF + PÒLEN, sem alterações significativas.

   A) Comparação entre as coletas
Com relação aos resultados obtidos para a força de membros superiores o único grupo que apresentou um comportamento diferenciado foi o grupo que recebeu apenas atividade física e placebo, apresentando uma redução na média de força no grupo da primeira para a segunda coleta, sendo que, da segunda para a terceira coleta, estes valores voltaram para bem próximo do estado inicial.

B) Comparação entre os tratamentos
Existe uma diferença entre tratamentos na segunda coleta entre os grupos testemunhas 01 e 02, mas esta alteração foi no sentido contrário ao desejável, ou seja, ela representa uma diminuição média da performance do grupo testemunha 02 na realização do teste de força de membros superiores em relação a segunda verificação.

C) Resultado
Os resultados demonstram que não houve efeito do pólen apícola para o grupo tratamento com relação à variável força de membros superiores, com um alfa de Pr > F = 0,2592.

   Tempo para a realização do teste da milha.
Registradas diferenças médias em função das três coletas: coleta 1 no início do tratamento, coleta 2 no final do tratamento, ou seja, 160 dias após a primeira coleta e coleta 3 realizada 77 dias depois de cessado o tratamento, para os três tratamentos: AF, AF + PLACEBO e AF + PÒLEN. O contraste entre as médias do grupo tratamento em relação aos grupos testemunhas aumenta da primeira para a segundo coleta. Na primeira coleta esta diferença é de 22,41 indo para 131,5 na segunda coleta.

   NOTA:
1-Testemunha AF, sem alterações significativas.
2-Testemunha AF + PLACEBO, sem alterações significativas.
3-Tratamento AF + PÒLEN, alteração significativa da coleta 1 para a coleta 2 com aumento do desempenho voltando ao estágio inicial na coleta 3.

   A) Comparação entre as coletas
Para o grupo tratamento ocorreu uma redução significativa no tempo para a realização do teste da milha durante o tratamento, ou seja, da primeira para a segunda observação. Já da segunda para a terceira observação, observa-se uma inversão da curva, indicando um aumento significativo do tempo para a realização do teste da milha colocando a média da terceira observação bem próxima da primeira. Isto pode indicar que após a segunda observação, onde o tratamento foi cessado, ocorreu uma perda da performance adquirida durante o tratamento. Nos dois grupos testemunhas ocorreram alterações, não significativas, da primeira para a segunda observação, indicando uma perda de performance para a realização do teste.

B) Comparação entre os tratamentos
Existe diferença significativa entre o grupo tratamento e as duas testemunhas apenas entre as médias da segunda observação, onde se verifica mais uma vez o possível efeito do pólen apícola no grupo tratamento.

C) Resultado:
Os resultados indicam que o pólen apícola teve efeito significativo na melhoria do tempo para a realização do teste da milha para o grupo tratamento em relação aos grupos testemunhas, apresentando um alfa de Pr > F = 0,0063 .

   Freqüência cardíaca atingida no final do teste da milha.
Registradas diferenças médias em função das três coletas: coleta 1 no início do tratamento, coleta 2 no final do tratamento, ou seja, 160 dias após a primeira coleta e coleta 3 realizada 77 dias depois de cessado o tratamento, para os três tratamentos: AF, AF + PLACEBO e AF + PÒLEN. O importante é o cruzamento da variável tempo para a realização do teste da milha e freqüência cardíaca atingida no final do teste da milha.

   NOTA: Não houve alterações significativas para nenhum dos tratamentos.

   A) Comparação entre as coletas
O grupo tratamento foi o único que apresentou uma redução na freqüência cardíaca, mas sem significância estatística. Nos demais grupos teve-se um aumento na freqüência cárdia que também não foi significativa. Este comportamento pode indicar que o período de tratamento foi insuficiente para que o tratamento tivesse um efeito significativo nesta variável.

B) Comparação entre os tratamentos
Existe diferença significativa na observação 01 entre o grupo tratamento e o grupo testemunha 01, mas esta se mantém ao longo das observações sendo mais evidente entre as médias da segunda observação. Já o contraste entre o grupo tratamento e o grupo testemunha 02 indica uma diferença significativa entre os tratamentos apenas na segunda observação, o que indica que houve efeito de tratamento quando comparado este dois grupos. Caso as médias observadas na primeira coleta estivessem mais próximas, poderia ocorrer uma diferença significativa entre o grupo tratamento e as duas testemunhas para a segunda observação.

C) Resultado:
Não houve efeito de tratamento para a variável freqüência cardíaca atingida no final do teste da milha, apresentando um alfa de Pr > F = 0,5528.

Força de preensão manual direita.
A figura 16 registra as diferenças médias em função das três coletas: coleta 1 no início do tratamento, coleta 2 no final do tratamento, ou seja, 160 dias após a primeira coleta e coleta 3 realizada 77 dias depois de cessado o tratamento, para os três tratamentos: AF, AF + PLACEBO e AF + PÒLEN. A força de preensão manual tanto direita quanto esquerda tratasse de uma valência física bastante específica. A não confirmação da hipótese com relação a esta variável por ser atribuída ao fato de tal valência física não ser trabalhada no grupo envolvido no estudo.

NOTA: Não houve alterações significativas para nenhum dos tratamentos.

   A) Alterações entre as coletas
Neste caso não ocorreram alterações positivas significativas entre as coletas. Apenas para o grupo testemunha 02 ocorreu uma diminuição significativa na média da primeira para a segunda observação, o que significa uma redução de performance para a realização deste teste, provavelmente em função das diferenças das condições em que foram realizadas as duas observações.

B) Alterações entre os tratamentos
Não ocorreram alterações significativas entre os tratamentos

C) Resultado:
Não houve efeito de tratamento para a variável preensão manual direita, apresentando um alfa de Pr > F = 0,2573.

Força de preensão manual esquerda.
A figura 17 mostra as diferenças médias em função das três coletas: coleta 1 no início do tratamento, coleta 2 no final do tratamento, ou seja, 160 dias após a primeira coleta e coleta 3 realizada 77 dias depois de cessado o tratamento, para os três tratamentos: AF, AF + PLACEBO e AF + PÒLEN.

   NOTA: Não houve alterações significativas para nenhum dos tratamentos.

A) Alterações entre as coletas
O comportamento dos grupos para esta variável foi muito parecido. Isto indica que não houve ganho ou perda significativa de força em nenhum dos grupos da primeira para a segunda coleta e da segunda para a terceira coleta de dados.

B) Alterações entre os tratamentos
Não ocorreram alterações significativas entre os tratamentos.

C) Resultado
Não houve efeito de tratamento para a variável preensão manual esquerda, apresentando um alfa de Pr > F = 0,3311.

   CONSIDERAÇÕES FINAIS
A utilização de um alfa igual a 10% se deu por alguns motivos, como o tamanho da amostra que foi bastante reduzido em relação à população. Uma amostra maior poderia induzir uma redução do alfa. O número de indivíduos na amostra segundo BARBETA, (1995) para a população que serviu como referência neste estudo, que era de N = 500, deveria ser de n = 84 indivíduos, o que daria 28 indivíduos por tratamento, três vezes mais do que o que foi conseguido, isto para um E0 de 10% (0,1). Se fosse utilizado um E0 de 5% (0,05) o número de indivíduos na amostra deveria ser de 222 pessoas. Atingir um E0 de 10% com uma amostra três vezes menor que o ideal é bastante interessante. Este número de participantes na amostra poderia ser reduzido se a amostra tivesse sido estratificada, mas a participação nos grupos foi por interesse, o que não possibilitou a estratificação. Esta foi realizada dentro da amostra para distribuir os participantes nos tratamentos. Outro motivo de relevância é que o presente estudo inicia as pesquisas numa área ainda pouco explorada, sendo, que este, serve como um indicativo e não uma afirmação categórica, de que a ingestão de pólen via oral junto com a prática orientada e sistematizada de atividade física aumenta a performance para as habilidades especificamente trabalhadas com esta atividade. O aprimoramento deste estudo para o nível de desenvolvimento de um produto a base de pólen apícola para ser utilizado como um recurso hergogênico poderia requerer uma confiabilidade nas respostas superior às apresentadas neste trabalho. Não se teve um número maior de participante por amostra devido as dificuldade de se conseguir voluntários e os altos custos que isto significaria, inviabilizando a pesquisa.

   Pode-se admitir que o uso do pólen durante o período de 160 dias surtiu um efeito no sentido de melhorar a condição equilíbrio dinâmico, força de membros inferior e freqüência cardíaca e tempo alcançados no teste da milha, com o resultado do tempo para a execução do teste da milha, acima das alterações alcançadas, apenas com a atividade física. O pólen apícola serviu, assim, como um recurso hergogênico, resultando na melhoria dessas qualidades físicas para o grupo envolvido no estudo. Essas melhorias não foram evidenciadas em membros superiores porque os indivíduos não receberem um programa de atividade física consistente, como no caso dos membros inferiores. Para a freqüência cardíaca obteve-se valores de Pr > F muito próximos do aceitável. Provavelmente um tempo de tratamento mais prolongado ou uma amostra com um número maior de participantes por grupo, poderia tornar o resultado deste tratamento também significativo.

   Como o grupo que recebeu pólen apícola já praticava a atividade física regular, em média há mais de dez anos, a sua condição de adaptação às solicitações impostas pelo programa que se desenvolve no PEAFDTI, já não existia mais. O pólen apícola entrou como uma variável a mais no sentido de melhorar as condições físicas dos indivíduos da amostra, além do que já se tinha alcançando apenas com a atividade física. Os resultados obtidos só foram possíveis graças ao cruzamento da variável atividade física controlada e a administração de pólen apícola via oral, pois o uso isolado da variável atividade física não apresentou qualquer alteração no sentido das que foram verificadas com este estudo.

   Isto indica que o pólen apícola teve efeito como potencializador das características já pré-desenvolvidas pela atividade física.  Toda e qualquer substância que é utilizada para melhorar a performance pode ser considerada como um recurso hergogênico Os recursos hergogênicos só se justificam quando utilizados em conjunto com um programa de atividade física ou treinamento adequado. Caso contrário, não se verificará nenhuma resposta positiva com relação à melhoria da performance.  A terceira observação, realizada 77 dias após ter cessado o tratamento, serviu para confirmar que as alterações ocorridas durante o tratamento foram em função da variável independente pólen apícola, pois os resultados médios para cada variável dependente ficaram bem  próximo dos resultados da primeira observação, que foi realizada imediatamente antes de iniciar o tratamento.

   Uma avaliação das razões das alterações ocorridas em função do pólen pode ser realizada no intuito de identificar quais as substâncias ou prováveis substâncias que causaram as alterações identificadas neste estudo. Isto pode servir como base para o desenvolvimento de remédios ou complementos alimentares específicos, a partir do isolamento destas substâncias e sua manipulação para o consumo humano. A repetição deste trabalho pode vir com uma tese de doutorado, onde se procurará não cometer os mesmos erros e atribuir uma maior confiabilidade aos valores o que dará suporte para o desenvolvimento de produtos com o intuito de potencializar os efeitos benéficos da atividade física adequadamente conduzida.

   COMPOSIÇÃO DO PÓLEN
Os níveis de vitaminas em 100g de pólen apícola são os seguintes:
Vit A .......................50 mg,
Vit B1 .........................10mg
Vit B2..........................10 mg
Vit B3 ..........................20mg
Vit B5 ........................120 mg
Vit B6 ............................5mg
Vit C ............................80 mg
Colina .........................690mg
Vit E ...........................100mg
Vit P .............................50mg

Além de vitaminas o pólen apícola contém:
Ácidos graxos 23,6%, Ácido Linoléico 39,4%, Carboidratos 38,2% dos quais 31% é açúcar total e 7,2% celulose, Proteína de 10% a 35%. Há vestígios de 15 elementos no pólen os quais são necessários ao organismo humano, que são: ferro, iodo, cobre zinco, manganês, cobalto, molibdênio, selênio, cromo, níquel, estanho, estrôncio, boro, flúor e vanádio. Os níveis de flavona são de 2,54g para 100 g, sendo que os compostos flavonóides têm funções de prevenir as arterioscleroses, diminuir os níveis de colesterol, aliviar a dor e proteger de radiações.

UTILIDADES DO PÓLEN
O pólen é recomendado para ser consumido por pessoas que têm problemas com: visão, envelhecimento cerebral, anemia, aparelho digestivo, cardiovascular e urinário, hormônios sexuais e prostatismo. Também regula a flora intestinal, regenera a hemoglobina e os glóbulos vermelhos e por conseqüente, uma melhor oxigenação do sangue e dos tecidos. Possui a surpreendente facilidade de regular as secreções das glândulas endócrinas. Por isso é o único nutriente da PRÓSTATA, proporcionando seu rejuvenescimento. O pólen deve ser consumido diariamente, porque pode fornecer todos os aminoácidos necessários ao metabolismo biológico, assim trará ao homem benefícios no: HUMOR, DISPOSIÇÃO, VITALIDADE E DIMINUIÇÃO DO ENVELHECIMENTO CEREBRAL.

Abelha coletando pólen

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Fábrica de Esportes - Praia Grande - SP

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Duelo Odair x Adriano x Cléber x Kinoshita

Doce Favo Meu...

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Quadro de Ninho com Favo

Carro de Rally em Taboão da Serra - SP

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Joe, antes do Super Challenger , Junho 2010

Abelha Rainha

Abelha Rainha
Rainha ao centro